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Paciente do sexo feminino, com sequela neurológica e em uso de sonda vesical de demora. Familiares trazem para consulta, pois notaram que a urina estava com coloração roxa. Qual o motivo desta alteração? O que deixou a urina roxa? Teste seus conhecimentos, responda nosso Quiz PEBMED.
Quiz
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Sumário do Quiz
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Perguntas:
1
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Quiz 214
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Revisão
Pergunta 1 de 1
1. Pergunta
Que doença faz com aconteça essa alteração?
Correto
Trata-se da síndrome da urina roxa, que é relativamente rara e deve nos levar a suspeitar de infecção do trato urinário. Aparentemente, a coloração ocorre pela degradação de metabólitos do triptofano pelas bactérias, que geralmente ocorre na urina alcalina.
Muitas bactérias parecem estar envolvidas na patogênese da urina roxa, como E. coli, Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella, Enterococci e Streptococci do Grupo B. Uma série de reações bioquímicas ocorre dentro da tubulação e da bolsa coletora. As bactérias produzem sulfatases e fosfatases que levam o metabolismo do triptofano a produzir pigmentos indigo (azul) e indirubina (vermelho), uma mistura que se torna púrpura. Os fatores de risco incluem sexo feminino, imobilidade, constipação, cateterismo crônico e doença renal. A conduta envolve antibioticoterapia e troca regular de cateteres.
Incorreto
Trata-se da síndrome da urina roxa, que é relativamente rara e deve nos levar a suspeitar de infecção do trato urinário. Aparentemente, a coloração ocorre pela degradação de metabólitos do triptofano pelas bactérias, que geralmente ocorre na urina alcalina.
Muitas bactérias parecem estar envolvidas na patogênese da urina roxa, como E. coli, Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella, Enterococci e Streptococci do Grupo B. Uma série de reações bioquímicas ocorre dentro da tubulação e da bolsa coletora. As bactérias produzem sulfatases e fosfatases que levam o metabolismo do triptofano a produzir pigmentos indigo (azul) e indirubina (vermelho), uma mistura que se torna púrpura. Os fatores de risco incluem sexo feminino, imobilidade, constipação, cateterismo crônico e doença renal. A conduta envolve antibioticoterapia e troca regular de cateteres.
Médico especialista em clínica médica, nefrologia e medicina intensiva ⦁ Mestre em ciências da saúde pela UEPG ⦁ Professor do curso de medicina da UEPG até 2018 ⦁ Supervisor do programa de residência em Medicina Intensiva do HURPG ⦁ Conteudista da área de nefrologia do whitebook.
Referências:
Ficher et al. Purple urine bag syndrome: case report for Streptoccocus agalactiae and literature review. Jornal Brasileiro de Nefrologia. 2016