Paciente sexo feminino, 32 anos, com quadro de dor em coxa e perna direitas, associado a edema de partes moles e febre. Procurou a emergência sendo solicitado exames laboratoriais e de imagem.Laboratório evidenciava leucocitose com desvio para a esquerda e importante aumento dos marcadores inflamatórios.Foi solicitada tomografia computadorizada do quadril e coxa direitas para melhor avaliação.
Quiz
Limite de tempo: 0
Sumário do Quiz
0 de 1 questões completadas
Perguntas:
1
Information
Quiz PEBMED
Você já fez este questionário anteriormente. Portanto, não pode fazê-lo novamente.
Quiz is loading...
You must sign in or sign up to start the quiz.
Para iniciar este questionário, você precisa terminar, antes, este questionário:
Resultados
0 de 1 perguntas respondidas corretamente
Seu tempo:
Acabou o tempo
Você conseguiu 0 de 0 pontos possíveis (0)
Categorias
Sem categoria0%
1
Respondido
Revisão
Pergunta 1 de 1
1. Pergunta
Diante dos achados de imagem, qual sua hipótese diagnóstica?
Correto
Resposta: a) Osteomielite
Alteração morfoestrutural do fêmur, observando-se extenso espessamento da cortical (seta vermelha), associada a área de esclerose da medular óssea na região diafisária média, onde nota-se fragmento ósseo destacado (sequestro ósseo), na região posterior de permeio (seta amarela) a tecido com densidade de partes moles, associado a infiltração dos planos musculares e gordurosos, assim como espessamento cutâneo e aparente solução de continuidade da pele em correspondência (seta branca). Os achados sugerem osteomielite crônica.
O quadro acima descrito é de osteomielite que se trata de uma inflamação da medula óssea, osso esponjoso, córtex e periósteo. A rota de infecção é hematogênica ou exógena (traumática ou iatrogênica). Ocorre com mais frequência nos ossos dos membros inferores (75% dos casos) e menos frequentemente, na coluna (53%). O principal patógeno envolvido é o Staphylococcus aureus.
O local de acometimento ósseo na osteomielite varia com a idade do paciente, a saber: nos neonatos acomete metáfise e/ou epífise, lactentes metáfises e adultos epífises ou regiões subcondrais.
Na fase aguda da doença, achados de imagem podem ser frustos, observando-se muitas vezes somente alteração nas partes moles adjacentes. Por volta de 10 a 14 dias, alterações radiológicas ósseas começam a ser observadas.
Pineda C, Espinosa R, Pena A. Radiographic Imaging in Osteomyelitis: The Role of Plain Radiography, Computed Tomography, Ultrasonography, Magnetic Resonance Imaging, and Scintigraphy. Semin Plast Surg. 2009;23(2):80-9.
Averill L, Hernandez A, Gonzalez L, Peña A, Jaramillo D. Diagnosis of Osteomyelitis in Children: Utility of Fat-Suppressed Contrast-Enhanced MRI. AJR Am J Roentgenol. 2009;192(5):1232-8
Incorreto
Resposta: a) Osteomielite
Alteração morfoestrutural do fêmur, observando-se extenso espessamento da cortical (seta vermelha), associada a área de esclerose da medular óssea na região diafisária média, onde nota-se fragmento ósseo destacado (sequestro ósseo), na região posterior de permeio (seta amarela) a tecido com densidade de partes moles, associado a infiltração dos planos musculares e gordurosos, assim como espessamento cutâneo e aparente solução de continuidade da pele em correspondência (seta branca). Os achados sugerem osteomielite crônica.
O quadro acima descrito é de osteomielite que se trata de uma inflamação da medula óssea, osso esponjoso, córtex e periósteo. A rota de infecção é hematogênica ou exógena (traumática ou iatrogênica). Ocorre com mais frequência nos ossos dos membros inferores (75% dos casos) e menos frequentemente, na coluna (53%). O principal patógeno envolvido é o Staphylococcus aureus.
O local de acometimento ósseo na osteomielite varia com a idade do paciente, a saber: nos neonatos acomete metáfise e/ou epífise, lactentes metáfises e adultos epífises ou regiões subcondrais.
Na fase aguda da doença, achados de imagem podem ser frustos, observando-se muitas vezes somente alteração nas partes moles adjacentes. Por volta de 10 a 14 dias, alterações radiológicas ósseas começam a ser observadas.
Pineda C, Espinosa R, Pena A. Radiographic Imaging in Osteomyelitis: The Role of Plain Radiography, Computed Tomography, Ultrasonography, Magnetic Resonance Imaging, and Scintigraphy. Semin Plast Surg. 2009;23(2):80-9.
Averill L, Hernandez A, Gonzalez L, Peña A, Jaramillo D. Diagnosis of Osteomyelitis in Children: Utility of Fat-Suppressed Contrast-Enhanced MRI. AJR Am J Roentgenol. 2009;192(5):1232-8
Continue testando seus conhecimento em outros quizzes:
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Residência médica em Radiologia e diagnóstico por imagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Especialização em Radiologia Pediátrica em 2018. Médica radiologista pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Instituto Fernandes Figueira (IFF) e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).