Paciente de 38 anos, com relato de trauma craniano após acidente automobilístico. Deu entrada na emergência desorientado no tempo e espaço, com Glasgow 10, após familiares relatarem um intervalo lúcido”, visto que o trauma ocorreu no dia anterior e o quadro de desorientação teve início há poucas horas. Foi realizada tomografia de crânio.
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1. Pergunta
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Correto
Resposta: b) Hematoma epidural e intraparenquimatoso
Se observarmos atentamente, existe um hematoma epidural na região temporoparietal direita e associado a ele, um traço de fratura (seta vermelha). A imagem característica do hematoma epidural é o aspecto “biconvexo” (seta amarela).
Observe ainda a hemorragia intraparenquimatosa na alta convexidade direita = (seta azul).
Em geral, o hematoma epidural ocorre no contexto do trauma, muitas vezes, como no nosso caso, acompanhado de fratura da calota craniana. O mecanismo da injúria se deve por lesão arterial e na maioria dos casos, a artéria envolvida é a meníngea média. Os hematomas epidurais formam uma imagem biconvexa, sendo a principal diferença para os hematomas subdurais na imagem, que formam imagem em “meia lua”. Por definição, os hematomas epidurais não ultrapassam as suturas cranianas e trata-se do sangramento entre calota craniana e dura máter.
O quadro clínico do hematoma epidural em geral, cursa com uma história clara de trauma (esportivos, com grande impacto ou trauma automobilístico), diferente do trauma subdural na qual muitas vezes a história de trauma não é muito clara. O paciente costuma cursar com bom estado geral logo após o trauma (intervalo lúcido), evoluindo ao longo das horas com cefaleia e desorientação.
Na tomografia computadorizada, o hematoma epidural apresenta-se como imagem biconvexa ou lentiforme, hiperdensa, em geral, na região temporoparietal (cerca de 90%), pois trata-se do trajeto da artéria meníngea média. Dependendo das suas dimensões, pode ocasionar efeito de massa e outras complicações como, desvio da linha média, herniação subfalcina ou uncal.
Referências bibliográficas:
- Hunter JV et al. Emerging imaging tools for use with traumatic brain injury research.J of Neurotrauma 2020; 29(4).
- Sullivan TP, Jarvik JG, Cohen WA. Follow-up of conservatively managed epidural hematomas: implications for timing of repeat CT. AJNR Am J Neuroradiol. 1999;20 (1): 107-13
- Irie F, Le Brocque R, Kenardy J et-al. Epidemiology of traumatic epidural hematoma in young age. J Trauma. 2011;71 (4): 847-53
- akeuchi S, Wada K, Takasato Y et-al. Traumatic hematoma of the posterior fossa. Acta Neurochir. Suppl. 2013;118: 135-8
Incorreto
Resposta: b) Hematoma epidural e intraparenquimatoso
Se observarmos atentamente, existe um hematoma epidural na região temporoparietal direita e associado a ele, um traço de fratura (seta vermelha). A imagem característica do hematoma epidural é o aspecto “biconvexo” (seta amarela).
Observe ainda a hemorragia intraparenquimatosa na alta convexidade direita = (seta azul).
Em geral, o hematoma epidural ocorre no contexto do trauma, muitas vezes, como no nosso caso, acompanhado de fratura da calota craniana. O mecanismo da injúria se deve por lesão arterial e na maioria dos casos, a artéria envolvida é a meníngea média. Os hematomas epidurais formam uma imagem biconvexa, sendo a principal diferença para os hematomas subdurais na imagem, que formam imagem em “meia lua”. Por definição, os hematomas epidurais não ultrapassam as suturas cranianas e trata-se do sangramento entre calota craniana e dura máter.
O quadro clínico do hematoma epidural em geral, cursa com uma história clara de trauma (esportivos, com grande impacto ou trauma automobilístico), diferente do trauma subdural na qual muitas vezes a história de trauma não é muito clara. O paciente costuma cursar com bom estado geral logo após o trauma (intervalo lúcido), evoluindo ao longo das horas com cefaleia e desorientação.
Na tomografia computadorizada, o hematoma epidural apresenta-se como imagem biconvexa ou lentiforme, hiperdensa, em geral, na região temporoparietal (cerca de 90%), pois trata-se do trajeto da artéria meníngea média. Dependendo das suas dimensões, pode ocasionar efeito de massa e outras complicações como, desvio da linha média, herniação subfalcina ou uncal.
Referências bibliográficas:
- Hunter JV et al. Emerging imaging tools for use with traumatic brain injury research.J of Neurotrauma 2020; 29(4).
- Sullivan TP, Jarvik JG, Cohen WA. Follow-up of conservatively managed epidural hematomas: implications for timing of repeat CT. AJNR Am J Neuroradiol. 1999;20 (1): 107-13
- Irie F, Le Brocque R, Kenardy J et-al. Epidemiology of traumatic epidural hematoma in young age. J Trauma. 2011;71 (4): 847-53
- akeuchi S, Wada K, Takasato Y et-al. Traumatic hematoma of the posterior fossa. Acta Neurochir. Suppl. 2013;118: 135-8
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