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Teste seus conhecimentos: paciente com 70 anos, sexo feminino, com quadro de anemia e dor abdominal crônica, em tratamento conservador com sulfato ferroso, sem investigação da anemia. Qual pode ser o diagnóstico?
Quiz
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Quiz PEBMED
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1. Pergunta
Paciente do sexo feminino, 70 anos, com quadro de anemia e dor abdominal crônicas, em tratamento conservador com sulfato ferroso, sem investigação da anemia.
Chega à emergência do hospital, referindo piora importante da dor abdominal. Foi realizada tomografia computadorizada do abdome.
Ao exame físico: paciente emagrecida, hipocorada 2+/4+, em regular estado geral.
Exames laboratoriais evidenciando importante anemia ferropriva.
Qual sua suspeita diagnóstica diante dos achados de imagem e história clínica?
Correto
Resposta: Espessamento parietal do cólon ascendente na tomografia, com sinais de perfuração. Tumor na flexura hepática do cólon.
Devemos estar atentos à história clínica, pois trata-se de paciente idosa e com relato familiar de estar em tratamento de anemia crônica. Isso já deve nos preocupar em relação a lesões malignas do tubo digestivo e, idealmente, esta paciente já deveria ter sido rastreada por meio de colonoscopia e endoscopia. O tumor de cólon direito em geral, cursa com anemia ferropriva e em fases mais avançadas, com dor abdominal. Não cursa com quadro de constipação e não devemos esperar esta queixa do paciente, já que nessa porção do tubo digestivo, as fezes ainda são líquidas e não haverá relato de obstrução intestinal.
Ao observar as imagens da tomografia de abdome vemos um importante espessamento parietal do cólon na flexura hepática e porção proximal do cólon transverso associado a densificação dos planos adiposos (setas vermelhas). Quando olhamos atentamente, vemos um aspecto “moteado” (seta amarela), adjacente a alça espessada, compatível com gás extraluminal, por perfuração da alça.
Unindo achados da história clínica e dos exames de imagem, a principal hipótese diagnóstica a ser pensada deve ser tumor de cólon complicado com perfuração da alça.
Bar-Ziv J, Solomon A. Computed tomography in adult intussusception. Gastrointest Radiol 1991; 16:264-266.
Incorreto
Resposta: Espessamento parietal do cólon ascendente na tomografia, com sinais de perfuração. Tumor na flexura hepática do cólon.
Devemos estar atentos à história clínica, pois trata-se de paciente idosa e com relato familiar de estar em tratamento de anemia crônica. Isso já deve nos preocupar em relação a lesões malignas do tubo digestivo e, idealmente, esta paciente já deveria ter sido rastreada por meio de colonoscopia e endoscopia. O tumor de cólon direito em geral, cursa com anemia ferropriva e em fases mais avançadas, com dor abdominal. Não cursa com quadro de constipação e não devemos esperar esta queixa do paciente, já que nessa porção do tubo digestivo, as fezes ainda são líquidas e não haverá relato de obstrução intestinal.
Ao observar as imagens da tomografia de abdome vemos um importante espessamento parietal do cólon na flexura hepática e porção proximal do cólon transverso associado a densificação dos planos adiposos (setas vermelhas). Quando olhamos atentamente, vemos um aspecto “moteado” (seta amarela), adjacente a alça espessada, compatível com gás extraluminal, por perfuração da alça.
Unindo achados da história clínica e dos exames de imagem, a principal hipótese diagnóstica a ser pensada deve ser tumor de cólon complicado com perfuração da alça.
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Residência médica em Radiologia e diagnóstico por imagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Especialização em Radiologia Pediátrica em 2018. Médica radiologista pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Instituto Fernandes Figueira (IFF) e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).