Síndrome das pernas inquietas: você sabe fechar esse diagnóstico?

Por isso, em nossa publicação de conteúdos do Whitebook, trazemos a apresentação clínica e a abordagem diagnóstica da síndrome das pernas inquietas.

Essa semana falamos sobre mulheres com síndrome das pernas inquietas e um maior risco de mortalidade cardiovascular. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, trazemos a apresentação clínica e a abordagem diagnóstica da síndrome.

Veja as melhores condutas médicas no Whitebook Clinical Decision!

Este conteúdo deve ser utilizado com cautela, e serve como base de consulta. Este conteúdo é destinado a profissionais de saúde. Pessoas que não estejam neste grupo não devem utilizar este conteúdo.
  • Apresentação Clínica
    • Quadro clínico: Principais queixas: problemas para dormir ou problemas comportamentais. Problemas secundários: sono não reparador, dificuldade para iniciar o sono; dificuldade para manter o sono. Dificilmente os sintomas motores nos membros inferiores são a principal queixa, mas estão presentes: necessidade de mover os membros, acompanhados de sensação de desconforto nos mesmos. Tais sintomas iniciam-se ou se intensificam nos momentos de descanso ou inatividade, sendo aliviados ao movimento. Apresenta-se exclusivamente ou principalmente à noite ou no final do dia.
    • Marcadores de gravidade: Podem agravar o quadro:
    • • Tempo insuficiente de sono;
    • • Sono irregular;
    • • Apneia obstrutiva do sono;
    • • Dor;
    • • Uso de nicotina ou cafeína;
    • • Certas medicações (anti-histamínicos, bloqueadores dopaminérgicos, inibidores seletivos da recaptação de serotonina).
    • Fatores de risco:
    • • Sexo feminino;
    • • Maiores de 50 anos;
    • • Gravidez;
    • • Deficiência de ferro;
    • • Doação frequente de sangue;
    • • Insuficiência renal crônica;
    • • Neuropatia periférica;
    • • Etilismo ou uso excessivo de cafeína;
    • • Alguns fármacos: antidepressivos, anti-histamínicos, metoclopramida, lítio, etc.
    • • Doença de Parkinson;
    • • Diabetes;
    • • Fibromialgia;
    • • Artrite reumatoide;
    • • Mielopatias;
    • • Outros transtornos do sono (ex.: narcolepsia ou distúrbio comportamental do sono REM).
  • Abordagem Diagnóstica
    • O diagnóstico é predominantemente clínico.
    • Exames de rotina: Para se estabelecer diagnóstico diferencial:
    • • Eletroneuromiografia (com doenças dos nervos periféricos);
    • • Metabolismo do ferro (nível sérico de ferro, transferrina e saturação de transferrina);
    • • Glicemia;
    • • TSH;
    • • Beta-hcg;
    • • Níveis séricos de cálcio e magnésio;
    • • Vitamina B12;
    • • Ácido fólico;
    • • Polissonografia – em casos de sono fragmentado e apneia obstrutiva do sono;
    • • Actigrafia – em alguns casos;
    • • Prova terapêutica com levodopa.
Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia-a-dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica. Para saber mais, recomendamos a leitura dos termos de uso dos nossos produtos.

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