Varíola dos macacos: Ministério da Saúde monitora duas suspeitas de casos no Brasil

Nesta segunda-feira, 30, o Ministério da Saúde divulgou está monitorando dois casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil.

Nesta segunda-feira, 30, o Ministério da Saúde divulgou está monitorando dois casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil. Um dos casos que está em investigação é no Ceará e o outro em Santa Catarina. Um possível terceiro caso ainda está em discussão com a pasta para se tornar uma suspeita da doença. Se trata de um paciente do Rio Grande do Sul. Até o momento, nenhuma ocorrência foi confirmada em território nacional.

“A investigação dos casos está em andamento e será feita coleta para análise laboratorial”, esclareceu o Ministério da Saúde.

Panorama mundial

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, no último domingo, 29, uma atualização do cenário epidemiológico da varíola dos macacos no mundo. De acordo com o órgão, foram confirmados laboratorialmente 257 casos em 20 países considerados não endêmicos para a doença.

Cerca de 120 casos suspeitos foram relatados à OMS. Nenhuma morte foi relatada.

Ainda na publicação, a OMS alerta que a situação está evoluindo rapidamente e já espera que haja mais casos identificados à medida que a vigilância se expande em países não endêmicos, bem como em países conhecidos como endêmicos que ainda não relataram casos recentes.

Sobre a varíola dos macacos

Conhecida como varíola do macaco, monkeypox é uma zoonose causada pelo Monkeypox virus, um vírus do gênero Orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae. A essa família, também pertencem os vírus da varíola e o vírus Vaccinia, a partir do qual a vacina contra varíola foi desenvolvida.

Após a erradicação da varíola em 1980 e a interrupção da vacinação, infecções por Monkeypox virus tornaram-se a orthopoxvirose de maior importância para a saúde pública mundialmente, com casos esporádicos localizados principalmente nas regiões central e oeste da África. Duas variantes distintas foram descritas nessas regiões, com a variante da África Central sendo historicamente associada a doença mais grave e mais transmissível, com uma taxa de fatalidade de aproximadamente 10,6% quando comparada com uma taxa de 3,6% associada à variante da África Ocidental.

Saiba mais sobre a doença aqui!

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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