Veja como identificar doença isquêmica e infarto no Whitebook

Um homem de 50 anos é atendido na emergência com dor precordial, em aperto, iniciada em repouso há cerca de uma hora, acompanhada de dispneia.

Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia a dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica.

Para saber mais, recomendamos a leitura dos termos de uso dos nossos produtos.

Um homem de 50 anos é atendido na emergência com dor precordial, em aperto, iniciada em repouso há cerca de uma hora, acompanhada de dispneia. Além disso, queixa-se de náuseas e sudorese fria.

Na história pregressa, relata hipertensão, dislipidemia e tabagismo, fazendo uso de perindopril, anlodipino e rosuvastatina. Carga tabágica 50 maços-ano. Peso: 85kg.

No exame físico, sinais vitais mostram PA 100 x 60 mmHg, FC 110 bpm, FR 30 irpm e oximetria 88% em ar ambiente. Presença de B3 e crepitações em bases pulmonares.

É realizado o seguinte ECG:

WB: GUIA DE ECG – DOENÇA ISQUÊMICA E INFARTO

Usando o WB, você poderá ver no guia de ECG a presença de supradesnível do segmento ST de V1 a V6, o que corresponde à parede anterior.

WB: MEDICINA INTERNA – SÍNDROME CORONARIANA AGUDA COM SUPRA ST

Na seção sobre SCA com supraST, você poderá ter acesso aos exames complementares a serem solicitados, com destaque para:

  1. Laboratório, com curva enzimática (troponina é a mais importante)
  2. Radiografia de tórax – há sinais no exame físico do paciente de congestão pulmonar
  3. Ecocardiograma – fundamental a avaliação da função sistólica do VE

É possível ainda obter auxílio no diagnóstico diferencial da dor precordial, em especial os critérios para afastarmos uma síndrome aórtica aguda, o grande fantasma neste cenário.

Ainda no WB você pode ter acesso a escores prognósticos a fim de estimar gravidade do paciente, como o TIMI risk.

A seguir, é hora de iniciar o plano terapêutico, que é “dividido” em duas partes, que devem ocorrer simultaneamente:

  1. Prescrição (tratamento clínico)
  2. Decisão pelo método de reperfusão

No WB você encontra os fármacos indicados, posologia e ajustes pela função renal. No caso relatado, o paciente tem indicação de usar:

  • AAS
  • Inibidor P2Y12 – pode ser o clopidogrel, ticagrelor ou prasugrel
  • Estatina em dose máxima (Atorvastatina)

Os betabloqueadores estão contraindicados devido à presença de sinais de disfunção ventricular (congestão pulmonar + B3).

Quanto à estratégia de reperfusão, estes mesmos sinais de disfunção ventricular indicam a coronariografia com angioplastia primária como método de escolha, com resultados superiores à trombólise.


 

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