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Nesta semana, falamos sobre o manejo do paciente na síndrome de brugada. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, trazemos a definição e critérios diagnósticos desta síndrome.
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Definição: Síndroma de Brugada é causa mais comum de morte súbita (12% dos casos) em indivíduos sem alterações cardíacas estruturais. É uma arritmia hereditária provocada por uma mutação no gene SCN5A, que leva a uma alteração estrutural dos canais de sódio cardíacos. Mais comum em adultos jovens do sexo masculino, e de origem asiática. Pode provocar morte súbita (através de taquicardia ventricular polimórfica), principalmente em indivíduos em repouso ou durante o sono.
Critérios Diagnósticos:
- rSR’ (padrão de BRD completo ou incompleto);
- Elevação de segmento ST de pelo menos 2 mm em duas derivações de V1-V3 (descendente rápida de R’ em precordiais direitas): Alteração esta que se intensifica com manobra vagal, exercício, febre, bradicardia e drogas; e diminui com exercício, estimulação adrenérgica e taquicardia;
- Supra de ST côncavo: Começa no topo do R’, inclina-se inferiormente e termina em uma onda T invertida.
Subtipos de Síndrome de Brugada:
- Tipo I: Elevação do segmento ST côncavo ≥ 2 mm seguido por uma onda T negativa;
- Tipo II: Concavidade alta com elevação do ST ≥ 2 mm seguido de onda T positiva ou bifásica;
- Tipo III: Segmento ST com elevação < 1 mm.