Whitebook: DPOC – doença pulmonar obstrutiva crônica

Em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do  Whitebook vamos falar um pouco sobre o DPOC – doença pulmonar obstrutiva crônica.

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DPOC

Fisiologia

DPOC é uma condição heterogênea, cuja patogênese envolve acometimento das vias aéreas (bronquite crônica e bronquiolite), do parênquima pulmonar (enfisema) e da vasculatura pulmonar. É resultado da resposta inflamatória exacerbada do tecido pulmonar, frente à exposição de gases e de partículas nocivas, em conjunto com fatores individuais, como predisposição genética, presença de outras comorbidades, prematuriedade e infecção respiratória prévia.

Vias aéreas: As alterações nas vias aéreas incluem inflamação crônica com infiltração de macrófagos e linfócitos CD8, hipertrofia das glândulas mucosas e metaplasia das células de goblet, disfunção ciliar, fibrose tecidual, estreitamento e redução do número de vias aéreas e colapso de vias aéreas por perda de ancoragem causada pela destruição de paredes alveolares.

Parênquima pulmonar: As alterações no parênquima incluem processo inflamatório crônico com infiltração de macrófagos e linfócitos CD8, ativação de proteases e estresse oxidativo, o qual leva à destruição do parênquima, das membranas alveolares e dos ácinos.

Vasculatura: As alterações na vasculatura pulmonar incluem hiperplasia/hipertrofia da camada íntima e da musculatura lisa dos vasos, associada à perda de capilares pulmonares pela destruição do parênquima.

Apresentação clínica

DPOC é uma condição heterogênea, cuja patogênese envolve acometimento das vias aéreas (bronquite crônica e bronquiolite), do parênquima pulmonar (enfisema) e da vasculatura pulmonar. É resultado da resposta inflamatória exacerbada do tecido pulmonar, frente à exposição de gases e de partículas nocivas, em conjunto com fatores individuais, como predisposição genética, presença de outras comorbidades, prematuriedade e infecção respiratória prévia.

Vias aéreas: As alterações nas vias aéreas incluem inflamação crônica com infiltração de macrófagos e linfócitos CD8, hipertrofia das glândulas mucosas e metaplasia das células de goblet, disfunção ciliar, fibrose tecidual, estreitamento e redução do número de vias aéreas e colapso de vias aéreas por perda de ancoragem causada pela destruição de paredes alveolares.

Parênquima pulmonar: As alterações no parênquima incluem processo inflamatório crônico com infiltração de macrófagos e linfócitos CD8, ativação de proteases e estresse oxidativo, o qual leva à destruição do parênquima, das membranas alveolares e dos ácinos.

Vasculatura: As alterações na vasculatura pulmonar incluem hiperplasia/hipertrofia da camada íntima e da musculatura lisa dos vasos, associada à perda de capilares pulmonares pela destruição do parênquima.

Abordagem diagnóstica da DPOC

O diagnóstico de DPOC deve ser considerado em todos os pacientes com os fatores de risco e sintomas suspeitos. Na presença destes, deve-se solicitar espirometria, a qual é fundamental para o diagnóstico.

Exames laboratoriais de rotina não são necessários para o diagnóstico inicial da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), porém podem ser utilizados para identificação de outras causas de dispneia ou doenças concomitantes.

Exames laboratoriais:

    • Hemograma;
    • Creatinina;
    • Eletrólitos;
    • TGO;
    • TGP;
    • Glicemia de jejum;
    • Colesterol total e frações;
    • Triglicerídeos;
    • EAS.

A dosagem de BNP é interessante para avaliar insuficiência cardíaca, em casos de dúvida diagnóstica.

Um aumento da concentração de bicarbonato sérico pode indicar hipercapnia crônica, refletindo um processo compensatório do rim.

Monitorização do peak flow (PEF): Embora usualmente utilizado no diagnóstico e acompanhamento da asma, seu uso é limitado no DPOC, visto que costuma subestimar o grau de obstrução do fluxo aéreo nesta doença.

Volumes pulmonares e capacidade de difusão de monóxido de carbono: Não é indicado de rotina para diagnóstico de DPOC, no entanto, pode ser útil para estabelecer a presença de enfisema (baixa capacidade de difusão) e hiperinsuflação pulmonar (volume residual aumentado).

Radiografia de tórax: Não está indicada de rotina para avaliação diagnóstica do DPOC por sua baixa sensibilidade. No entanto, costuma ser solicitada por sua utilidade na exclusão de diagnósticos diferenciais e comorbidades. Está indicada diante de um episódio de exacerbação aguda, para avaliação de pneumonia e outras complicações da doença (pneumotórax).

Alterações esperadas na radiografia de tórax:

    • Hipertransparência pulmonar com apagamento de estruturas vasculares;
    • Hiperinsuflação pulmonar;
    • Área cardíaca estreita na incidência frontal;
    • Contorno diafragmático plano e aumento do espaço retroesternal na incidência em perfil;
    • Na hipertensão pulmonar com cor pulmonale avançado, observa-se aumento da área cardíaca (principalmente no perfil com redução do espaço retroesternal) e proeminência de vasos hilares.

Tomografia de tórax: Assim como a radiografia de tórax, não é recomendação de rotina para diagnóstico, porém pode ser considerada em vigência de exacerbações agudas para avaliação de complicações pulmonares (infecção, pneumotórax, bolhas gigantes).

Gasometria arterial: Indicada em pacientes com VEF1 < 50%, saturação de oxigênio na oximetria de pulso < 92%, pacientes com diminuição do nível de consciência e na exacerbação aguda do DPOC. Importante nesses contextos para avaliação de acidose, hipoxemia e hipercapnia, e indicação de oxigênio suplementar.

Alfa-1 antitripsina: Deve ser solicitada em todo paciente com diagnóstico de DPOC e apresentação precoce (< 45 anos) e na ausência de fatores de risco (tabagismo).

Teste da caminhada de 6 minutos: Indicador sensível da capacidade funcional cardiopulmonar do paciente, sendo utilizado como marcador precoce de prognóstico e de avaliação da resposta terapêutica.

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