5 Dicas valiosas para captar pacientes através da internet (e mantê-los)

Os pacientes já estão fazendo esse movimento, você mesmo já fez no caso da pizza, do táxi, do cinema. O que cabe a nós? Reconhecer tendências e se antecipar às mudanças.

250-BANNER6Não é meu intuito fazer aqui um curso relâmpago sobre marketing para médicos, muito menos falar da importância de vestir-se bem, manter o consultório asseado e servir café importado em cápsulas para seus pacientes. No século XXI, não basta ser um bom profissional, abrir seu consultório e esperar que ospacientes apareçam. Vim falar de Marketing digital para médicos!

Como criar uma marca pessoal forte? Leia os seguintes nomes e veja quais especialidades virão na sua cabeça: Pitangui, Niemeyer, Azulay, Jatene, etc. Além, é claro, de serem pontos fora da curva e possuírem sobrenomes exóticos, tem em comum uma marca pessoal forte. Mas e você, que se chama Silva, Souza ou Corrêa e precisa partir do zero?

1: Assuma sua vocação para o negócio!

Consultório, clínica, sobreaviso, plantão. Seja lá qual for o seu negócio na medicina, encare-o como um negócio. Seja médico, honre o juramento, seja humano, mas se não encarar isso como seu ganha pão, alguém o fará por você!

2: Mantenha-se a frente do mercado!

Segundo estudo de demografia médica de 2015 conduzido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP com apoio do CREMESP e do CFM, a medicina brasileira encara um crescimento exponencial, além dos processos de feminização, juvenescimento e especialização. A quantidade de médicos no Brasil que era de 50 mil em 1970, aumentou para 350 mil em meados de 2005, ou seja, crescimento de sete vezes. Por outro lado, em 1970 éramos cerca de 94 milhões de brasileiros, demoramos 34 anos para dobrar a população, quando em 2004 atingimos 190 milhões de habitantes. Fruto de políticas públicas incentivando abertura de novas escolas de medicina, importação de médicos estrangeiros, que por sinal, aceleraram sobremaneira na última década e ainda vão impactar por muitos anos. Quem sabe, em breve, veremos desemprego na área médica, tendo em vista que a maioria desses profissionais historicamente se concentra nos grandes centros urbanos, acirrando a concorrência nestes, enquanto o interior carece de profissionais.

3: Tente ser pontual!

Para muitos – inclusive esse que vos escreve – esse é o passo mais difícil de todos! Pelos motivos descritos acima, não há mais espaço para um paciente marcado as 14:00 ser atendido as 16:00. Por melhor e mais completo que seja seu exame físico, por mais minuciosa que seja sua anamnese e demorada sua consulta. Pense como você se sente em um restaurante ou operadora de telefonia móvel quando te deixam esperando mais do que 15 minutos (Pois é!?). Os pacientes vão comentar, não só na sala de espera, mas nas redes sociais, nas plataformas de “rankeamento”, nos sites de reclamação. Estime-se que a cada cliente bem atendido e satisfeito, você traga mais três. Para cada cliente insatisfeito perde nove.

4: Pergunte ao Google!

93% das visitas online começam com alguma ferramenta de busca, como o google.

Segundo pesquisa recente da equipe do Google, a cada 20 buscas feitas no site, uma delas está relacionada a saúde. Em sua maioria termos que remetem condições de alta prevalência como, como ressaca, diabetes, gripe, pressão alta. Outras são suscetíveis a sazonalidade, como zika vírus, H1N1. Tente digitar no google sua especialidade ou um procedimento que você realiza com maestria e veja os cinco primeiros nomes que aparecem.

– Ah, mas eles devem pagar uma fortuna em anúncios!

-Talvez não

Existe anúncio pago e busca orgânica, mas isso será tema de outro post.

5: Descubra os aplicativos de marcação de consultas online!

Aplicativos como o Doutor Já (www.doutorja.com.br) conectam pacientes e médicos.

É criada uma página do profissional, clínica ou consultório na plataforma e disponibiliza-se a agenda para marcação. Hoje são cerca de 4 mil profissionais oferecendo agenda para marcação online aos mais de sessenta mil pacientes, número que cresce a cada dia. Pense bem:

Hoje compramos ingresso de cinema pela internet – sem encarar filas ou correr o risco de chegar com a sessão esgotada. Pedimos pizza em casa pelo celular – sem o longo e sonoro inconveniente da linha ocupada e sem risco de pedir uma calabresa e a atendente entender portuguesa.

Solicitamos Taxis e Ubers com segurança, conforto e praticidade de um clique. No entanto, para marcar uma consulta médica ainda é normal passar horas tentando contato telefônico com uma secretária atarefada. E quando finalmente conseguimos, é normal ouvir frases como:

– A Doutora só tem vaga para Dezembro! Liga na segunda-feira para tentar um encaixe!

A migração da rede telefônica convencional para as plataforma digitais, mobile, é inevitável. Os pacientes já estão fazendo esse movimento, você mesmo já fez no caso da pizza, do táxi, do cinema. O que cabe a nós? Reconhecer tendências e se antecipar às mudanças.

No próximo post, mais 5 dicas sobre o tema.

500x250banner2

 

[author title=”Dr. João Pedro de A. S.  Corrêa – Cirurgião” image=””]
  • Cirurgião Geral pela I Clínica Cirúrgica do Hospital de Bonsucesso – 2015
  •  Revisor científico da tradução para língua portuguesa de capítulo do Sabiston Textbook of Surgery – 19ed.
  •  Sócio e Diretor comercial do Doutor Já 
  • Contato: [email protected][/author]

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo

Selecione o motivo:
Errado
Incompleto
Desatualizado
Confuso
Outros

Sucesso!

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo.

Você avaliou esse artigo

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Baixe o Whitebook Tenha o melhor suporte
na sua tomada de decisão.

Tags