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Em novo estudo do American Journal of Obstetrics and Gynecology (AJOG), pesquisadores analisaram a influência da idade paterna sobre o prognóstico neonatal e se essa influência difere entre gestações espontâneas ou com tecnologia de reprodução assistida.
Para esse estudo, foram analisados todos os nascimentos vivos da cidade do estado de Ohio, nos EUA, entre 2006 e 2012. A idade paterna foi documentada em 82,2% de 1.034.552 casos.
A idade do pai variou de 12 a 87 anos, com uma mediana de 30 anos. A idade materna variou de 11 a 62 anos, com uma mediana de 27 anos. O uso de tecnologia de reprodução assistida aumentou à medida que a idade paterna aumentou: 0,1% < 30 anos vs 2,5% > 60 anos, p <0,001.
Após os ajustes de fatores de confusão, o aumento da idade paterna não foi associado a um aumento significativo na taxa de pré-eclâmpsia, parto prematuro, restrição do crescimento fetal, anomalia congênita, distúrbio genético ou admissão na unidade de terapia intensiva neonatal. A influência da idade do pai nos desfechos da gravidez foi semelhante nas gestações espontâneas e nas assistidas.
Pelos achados, os pesquisadores concluíram que a idade paterna não parece influenciar no prognóstico neonatal, tanto nas gestações espontâneas, quanto nas com tecnologia de reprodução assistida.
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*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED
Referências:
- Influence of paternal age on perinatal outcomes. AJOG | DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.ajog.2017.07.034