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Hoje, 13, é comemorado o Dia Mundial da Sepse e, como todos os médicos sabem, os guidelines deste tema estão mudando o tempo todo. Amados por alguns, odiados por outros, as recomendações do Surviving Sepsis Campaign (SSC) são sempre o motivo de muita discussão e polêmica.
Uma atualização recente, por exemplo, publicada na revista Critical Care Medicine, alterou o pacote de três a seis horas dos famosos “bundles” da sepse para um único “pacotão” de 1 hora após a triagem. Pensando na logística do paciente na emergência, é muita coisa para ser pensada e feita em pouco tempo.
Considerando, porém, que a sepse é a principal causa de morte em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), segundo dados do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), o médico precisa estar sempre atento às novas atualizações para que possa agir de forma rápida e eficiente. Por isso, nós, da PEBMED, estivemos no Fórum Internacional de Sepse e trouxemos todas as novas recomendações para a terceira edição da Revista PEBMED.
Nesta edição, abordamos os desafios no diagnóstico da infecção generalizada, o que deve ser destacado na abordagem prática da sepse, o que há de novo no manejo do choque séptico, na antibioticoterapia e na monitorização hemodinâmica, estratégias terapêuticas na síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) grave e tratamento de lesão renal aguda na sepse.
SEPSE: BAIXE GRÁTIS A TERCEIRA EDIÇÃO DA REVISTA PEBMED E FIQUE POR DENTRO DAS NOVAS RECOMENDAÇÕES
Confira as edições anteriores da Revista PEBMED:
Sobre a sepse
Também conhecida como infecção generalizada, a sepse é um conjunto de manifestações de uma infecção por todo o organismo do paciente, sendo uma das principais preocupações na emergência. É mais comum ocorrer em casos onde os pacientes sofreram trauma, estão no pós-operatório ou estão com alguma doença grave, e pode levar à disfunção ou falência dos órgãos e, em muitos casos, a óbito.
Segundo o ILAS, a taxa de mortalidade no Brasil chega a 65% dos casos, muito maior que a média mundial, que é de 30 a 40%. Os principais grupos populacionais de risco são:
- Prematuros;
- Crianças menores de um ano;
- Idosos (acima de 65 anos);
- Pacientes com câncer, AIDS, doenças crônicas (como insuficiência cardíaca e diabetes) ou que fizeram uso de quimioterapia ou outros medicamentos que afetam as defesas do organismo;
- Pessoas que usaram álcool e drogas;
- Pacientes hospitalizados que utilizam antibióticos, cateteres ou sondas.
Geralmente, os sintomas da infecção são inespecíficos e por isso existe muita dificuldade em obter um diagnóstico precoce, que é super importante nesses casos. Por isso, não deixe de baixar a nova edição da nossa revista e ter acesso aos principais pontos no diagnóstico e abordagem da sepse!
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