Adolescente, 14 anos, com quadro de crises convulsivas desde a infância, apresentando piora evolutiva das crises no último ano, com redução do intervalo entre as crises. Evoluiu há 1 semana com surgimento de hemiparesia esquerda. Veja a tomografia de crânio e responda qual o possível diagnóstico!
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1. Pergunta
Adolescente, 14 anos, com quadro de crises convulsivas desde a infância, apresentando piora evolutiva das crises no último ano, com redução do intervalo entre as crises. Evoluiu há 1 semana com surgimento de hemiparesia esquerda. Realizou Tomografia Computadorizada de crânio para melhor investigação.
Parto prematuro, sem outras intercorrências.Diante dos achados de imagem, qual sua hipótese diagnóstica?
Correto
Extensas calcificações girais na substância branca subcortical (setas vermelhas) associado à atrofia no hemisfério cerebral direito onde há espessamento compensatório da díploe (setas brancas).
Na janela óssea vemos com melhor nitidez as áreas de calcificação no hemisfério cerebral direito.
A síndrome de Sturge Weber, também conhecida como angiomatose encefalotrigeminal, ocorre quando veias corticais normais falham no desenvolvimento. Suas características de imagem representam uma sequela de oclusão venosa progressiva e da isquemia venosa crônica. Como achados de imagem, observam-se as calcificações girais (calcificações em trilho de trem), realce leptomeníngeo, atrofia do hemisfério cerebral, hiperpneumatização dos seios paranasais e díploe espessada.
Em geral, os sintomas são as crises convulsivas de difícil controle, hemiparesia e associação com manchas vinhos do porto. Conforme a doença progride, com aumento da extensão do comprometimento lobar e da atrofia, as crises convulsivas tornam-se mais frequentes, levando a maior dano cerebral.
A ressonância magnética é o exame de escolha diante da suspeita da síndrome por evidenciar mais precocemente as alterações/achados de imagem (que podem ser sutis numa fase inicial da doença).
Referências bibliográficas:
- Moore GJ, Slovis TL, Chugani HT. Proton magnetic resonance spectroscopy in children with Sturge-Weber syndrome. J. Child Neurol. 1998;13 (7): 332-5.
- Griffiths PD. Sturge-Weber syndrome revisited: the role of neuroradiology. Neuropediatrics. 1996;27 (06): 284-94
- Barkovich, A.James. Diagnóstico por imagem: neurorradiologia pediátrica. 2 edição.
Incorreto
Extensas calcificações girais na substância branca subcortical (setas vermelhas) associado à atrofia no hemisfério cerebral direito onde há espessamento compensatório da díploe (setas brancas).
Na janela óssea vemos com melhor nitidez as áreas de calcificação no hemisfério cerebral direito.
A síndrome de Sturge Weber, também conhecida como angiomatose encefalotrigeminal, ocorre quando veias corticais normais falham no desenvolvimento. Suas características de imagem representam uma sequela de oclusão venosa progressiva e da isquemia venosa crônica. Como achados de imagem, observam-se as calcificações girais (calcificações em trilho de trem), realce leptomeníngeo, atrofia do hemisfério cerebral, hiperpneumatização dos seios paranasais e díploe espessada.
Em geral, os sintomas são as crises convulsivas de difícil controle, hemiparesia e associação com manchas vinhos do porto. Conforme a doença progride, com aumento da extensão do comprometimento lobar e da atrofia, as crises convulsivas tornam-se mais frequentes, levando a maior dano cerebral.
A ressonância magnética é o exame de escolha diante da suspeita da síndrome por evidenciar mais precocemente as alterações/achados de imagem (que podem ser sutis numa fase inicial da doença).
Referências bibliográficas:
- Moore GJ, Slovis TL, Chugani HT. Proton magnetic resonance spectroscopy in children with Sturge-Weber syndrome. J. Child Neurol. 1998;13 (7): 332-5.
- Griffiths PD. Sturge-Weber syndrome revisited: the role of neuroradiology. Neuropediatrics. 1996;27 (06): 284-94
- Barkovich, A.James. Diagnóstico por imagem: neurorradiologia pediátrica. 2 edição.
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