J.H.S.N., 18 meses de idade, sexo feminino, residente na Rocinha, Rio de Janeiro-RJ, vem à consulta trazida pela mãe, devido à queixa de dor no ouvido direito, febre (Tax. 37,5 a 38,5 ºC iniciada há 48 horas, e a maior e última temperatura mensurada em casa há 4 horas), irritabilidade, prostração, hiporexia e alteração do sono.

A mãe relata que a criança apresentou quadro de IVAS iniciado há cinco dias e mantém rinorreia esbranquiçada. A criança foi medicada apenas com dipirona de 6/6 horas nas últimas 12 horas sem melhora significativa da febre ou dor. Nega saída de secreção pelos canais auditivos, e nega também náuseas, vômitos ou cefaleia. A mãe nega que a criança apresente cirurgias prévias, internações ou alergias medicamentosas. A criança não faz uso de medicamentos contínuos e é hígida.

Ao exame físico apresenta BEG, irritada, anictérica, acianótica, febril (Tax. 37,9°C), corada e hidratada, FC 98 bpm, FR 26 irpm, ACV com RCR 2T, BNF, sem sopros, AR com MVUA sem RA, abdome plano, peristáltico, timpânico, sem M ou VMG, indolor, otoscopia com otalgia bilateral, canal auditivo direito com hiperemia e membrana timpânica opaca, além de presença de secreção purulenta detectada em ambos os ouvidos.

A antibioticoterapia inicial preconizada foi baseada em amoxicilina 45 mg/kg/dia por 10 dias. Porém, após 72 horas, o quadro parecia piorar com manutenção da febre e agravamento das otalgias bilaterais com secreção purulenta em ambos canais auditivos. Qual das opções abaixo seria a menos adequada à substituição ao tratamento inicial?

Na cultura do aspirado de secreção de canal auditivo, detectou-se a presença de Haemophilus influenzae de sorotipo diferente do vacinal. Qual das opções abaixo seria a menos indicada à antibioticoterapia?