Paciente 41 anos, sexo masculino, refere dor lombar crônica, pior no período da noite, e acentuada nos últimos três dias, sem melhora com analgésicos comuns. Veja as imagens e teste seus conhecimentos com o nosso quiz!
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Quiz PEBMED
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Pergunta 1 de 1
1. Pergunta
Paciente de 41 anos, sexo masculino, refere dor lombar crônica, pior no período da noite, e acentuada nos últimos três dias, sem melhora com analgésicos comuns. Nega trauma prévios. Refere realizar atividades físicas quase diárias.
Foi solicitada tomografia computadorizada da coluna lombar.
Existe alguma alteração neste exame de imagem? Qual?
Correto
Tomografia computadorizada de coluna lombar evidenciando espondilólise bilateral em L5 (setas vemelhas).
Espondilólise ocorre quando há fratura da pars articularis do arco neural, podendo ser bilateral ou unilateral. A pars articular é uma ponte óssea formada pela junção do pedículo vertebral, das facetas articulares superior e inferior e da lâmina. Figura 1.
Desenho esquemático corpo vertebral: 7- pedículo, 9- processo transverso, 5- faceta articular superior, 6- faceta articular inferior, 8- processo espinhoso (Fonte: Trout AT, Sharp SE, Anton CG, Gelfand MJ, Mehlman CT. Spondylolysis and Beyond: Value of SPECT/CT in Evaluation of Low Back Pain in Children and Young Adults. Radiographics. 2015 May-Jun;35(3):819-34).
A prevalência deste defeito ocorre em carca de 5-10% da população e na maioria dos casos, é assintomático. No entanto, o paciente pode apresentar dor lombar inferior ou radicular. Costuma ser mais prevalente nos pacientes do sexo masculino, principalmente naqueles mais ativos ou atletas. A maior parte dos casos, ocorre na 5 vértebra lombar (L5), dados epidemiológicos e anatômicos de acordo com nosso caso apresentado.
As alterações relacionadas à espondilólise podem ser observadas em diversos exames de imagem, como pela radiografia (não se esquecer de nestes casos suspeitos, é fundamental realizar uma radiografia em oblíquo), tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Referências bibliográficas:
Yochum TR, Rowe LJ: Essentials of Skeletal Radiolçogy, 2nd ed, University Graphics Inc: 327-356.
Yang J, Servaes S, Edwards K, Zhuang H. Prevalence of stress reaction in the pars interarticularis in pediatric patients with new-onset lower back pain. Clin Nucl Med 2013;38(2):110–114
Incorreto
Tomografia computadorizada de coluna lombar evidenciando espondilólise bilateral em L5 (setas vemelhas).
Espondilólise ocorre quando há fratura da pars articularis do arco neural, podendo ser bilateral ou unilateral. A pars articular é uma ponte óssea formada pela junção do pedículo vertebral, das facetas articulares superior e inferior e da lâmina. Figura 1.
Desenho esquemático corpo vertebral: 7- pedículo, 9- processo transverso, 5- faceta articular superior, 6- faceta articular inferior, 8- processo espinhoso (Fonte: Trout AT, Sharp SE, Anton CG, Gelfand MJ, Mehlman CT. Spondylolysis and Beyond: Value of SPECT/CT in Evaluation of Low Back Pain in Children and Young Adults. Radiographics. 2015 May-Jun;35(3):819-34).
A prevalência deste defeito ocorre em carca de 5-10% da população e na maioria dos casos, é assintomático. No entanto, o paciente pode apresentar dor lombar inferior ou radicular. Costuma ser mais prevalente nos pacientes do sexo masculino, principalmente naqueles mais ativos ou atletas. A maior parte dos casos, ocorre na 5 vértebra lombar (L5), dados epidemiológicos e anatômicos de acordo com nosso caso apresentado.
As alterações relacionadas à espondilólise podem ser observadas em diversos exames de imagem, como pela radiografia (não se esquecer de nestes casos suspeitos, é fundamental realizar uma radiografia em oblíquo), tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Referências bibliográficas:
Yochum TR, Rowe LJ: Essentials of Skeletal Radiolçogy, 2nd ed, University Graphics Inc: 327-356.
Yang J, Servaes S, Edwards K, Zhuang H. Prevalence of stress reaction in the pars interarticularis in pediatric patients with new-onset lower back pain. Clin Nucl Med 2013;38(2):110–114
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Residência médica em Radiologia e diagnóstico por imagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Especialização em Radiologia Pediátrica em 2018. Médica radiologista pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Instituto Fernandes Figueira (IFF) e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).
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7 nov. 2022 
1 min. 
