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Paciente de 3 anos, sexo masculino, com quadro de dor abdominal intermitente que segundo a mãe, parece ter momentos de exacerbação, seguido de melhora e vômitos. Foi solicitada radiografia de abdome agudo. Qual a principal hipótese diagnóstica? Veja mais sobre o caso e responda o quiz!
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1. Pergunta
Paciente de 3 anos, sexo masculino, com quadro de dor abdominal intermitente que, segundo a mãe, parece ter momentos de exacerbação, seguido de melhora e vômitos.
Ao exame físico nota-se parente massa na topografia do meso e epigastro. Foi solicitada radiografia de abdome agudo.
Qual é a principal hipótese diagnóstica diante da história clínica e dos achados de imagem?
Correto
Figura 1. Radiografia de abdome revelando efeito de massa e o sinal do “menisco” (seta branca) que ocorre pela projeção do ápice arredondado do intussuscepto.
Suspeita de invaginação intestinal.
Incorreto
Figura 1. Radiografia de abdome revelando efeito de massa e o sinal do “menisco” (seta branca) que ocorre pela projeção do ápice arredondado do intussuscepto.
Suspeita de invaginação intestinal.
Pergunta 2 de 2
2. Pergunta
Qual é o exame de imagem de escolha a ser solicitado no paciente pediátrico com suspeita de invaginação intestinal?
Correto
A ultrassonografia sempre será o exame de imagem de escolha nas emergências ou urgências abdominais pediátricas. No caso da invaginação ou intussuscepção intestinal, ela é facilmente detectada durante o exame de imagem. A ultrassonografia de abdome serve inclusive, como opção terapêutica, permitindo a desinvaginação por meio de redução hidrostática.
Ultrassonografia do abdome de evidenciando o “sinal do alvo”: múltiplos anéis ecogênicos e concêntricos alternando-se com regiões hipoecoicas (os múltiplos aneis ecogênico na realidade representam interfaces da parede intestinal) localizado na fossa ilíaca direita, caracterizando um quadro de invaginação ileocólica.
Invaginação intestinal ou intussuscepção intestinal, consiste na invaginação do intestino proximal para dentro da sua luz distal. Cerca de 90% delas são ilecólicas, sendo os 10% restante íleo-ileais ou colo-cólicas. Elas podem ser definidas em dois grandes grupos: aquelas que possuem ponto inicial definido, ou seja, cabeça de invaginação, e aqueles que não apresentam este ponto (cerca de 95% dos casos). Os ponstos iniciais incluem o divertículo de Meckel, pólipos, linfoma e outros.
Em cerca de 60% dos casos, a invaginação ocorre no primeiro ano de vida e 90% ocorrem até o final do segundo ano de vida. A incidência mais elevada ocorre nos lactentes de 5 a 9 meses. Os principais sintomas são dor abdominal intermitente, vômitos, sangue nas fezes e massa abdominal palpável. De modo geral, as típicas fezes em “geleia de framboesa” aparecem nas primeiras 24 horas.
O tratamento pode ser cirúrgico ou por meio de redução hidrostática, guiada por ultrassonografia. Lembrando que as invaginações ileo-ileais em geral, são transitórias e não precisam ser abordadas, sendo necessário somente acompanhamento ultrassonográfico.
Referências bibliográficas:
Gayer G, Zissin R, Apter S, Papa M, Hertz M. Pictorial review: adult intussusception-a CT diagnosis. Br J Radiol 2002; 75:185-90.
A ultrassonografia sempre será o exame de imagem de escolha nas emergências ou urgências abdominais pediátricas. No caso da invaginação ou intussuscepção intestinal, ela é facilmente detectada durante o exame de imagem. A ultrassonografia de abdome serve inclusive, como opção terapêutica, permitindo a desinvaginação por meio de redução hidrostática.
Ultrassonografia do abdome de evidenciando o “sinal do alvo”: múltiplos anéis ecogênicos e concêntricos alternando-se com regiões hipoecoicas (os múltiplos aneis ecogênico na realidade representam interfaces da parede intestinal) localizado na fossa ilíaca direita, caracterizando um quadro de invaginação ileocólica.
Invaginação intestinal ou intussuscepção intestinal, consiste na invaginação do intestino proximal para dentro da sua luz distal. Cerca de 90% delas são ilecólicas, sendo os 10% restante íleo-ileais ou colo-cólicas. Elas podem ser definidas em dois grandes grupos: aquelas que possuem ponto inicial definido, ou seja, cabeça de invaginação, e aqueles que não apresentam este ponto (cerca de 95% dos casos). Os ponstos iniciais incluem o divertículo de Meckel, pólipos, linfoma e outros.
Em cerca de 60% dos casos, a invaginação ocorre no primeiro ano de vida e 90% ocorrem até o final do segundo ano de vida. A incidência mais elevada ocorre nos lactentes de 5 a 9 meses. Os principais sintomas são dor abdominal intermitente, vômitos, sangue nas fezes e massa abdominal palpável. De modo geral, as típicas fezes em “geleia de framboesa” aparecem nas primeiras 24 horas.
O tratamento pode ser cirúrgico ou por meio de redução hidrostática, guiada por ultrassonografia. Lembrando que as invaginações ileo-ileais em geral, são transitórias e não precisam ser abordadas, sendo necessário somente acompanhamento ultrassonográfico.
Referências bibliográficas:
Gayer G, Zissin R, Apter S, Papa M, Hertz M. Pictorial review: adult intussusception-a CT diagnosis. Br J Radiol 2002; 75:185-90.
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Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Residência médica em Radiologia e diagnóstico por imagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Especialização em Radiologia Pediátrica em 2018. Médica radiologista pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Instituto Fernandes Figueira (IFF) e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).
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