Paciente 59 anos, masculino, tabagista (20 maços/ano), sedentário e hipertenso com baixa aderência ao tratamento. Dá entrada no setor de emergência com dor precordial de início súbito, de forte intensidade, sem irradiação. Não sabe caracterizar a dor, mas refere que a mesma piora quando inspira profundamente e melhora quando inclina o corpo para frente.

Na história pregressa, refere que teve um diagnóstico de infarto, mas não sabe precisar quando, não passou por nenhum exame de cateterismo, nem mesmo fazia tratamento para doença arterial coronariana. Além disso refere que esteve gripado há menos de uma semana.

Após a coleta da história instituiu-se o protocolo de dor torácica e o ECG da admissão evidenciou supradesnivelamento do segmento ST difuso e discreto infradesnivelamento do segmento PR. O ritmo era sinusal e a frequência cardíaca girava em torno de 120 batimentos por minuto.

O médico de plantão solicitou exames laboratoriais com enzimas cardíacas, porém ficou inseguro em qual conduta tomar a seguir.

Diante deste quadro, qual seria o diagnóstico mais provável?