Ainda há lugar para a hidrocortisona no choque séptico?

A sepse grave e o choque séptico são causas importantes de morbidade e mortalidade em pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva (UTI).

Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos.

A sepse grave e o choque séptico são causas importantes de morbidade e mortalidade em pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva (UTI). A incidência mundial nos últimos anos aumentou cerca de 13,7% ao ano.

Artigos publicados na Critical Care Reviews e na New England Journal of Medicine neste mês discutem esse assunto. O uso da hidrocortisona não reduz a mortalidade entre os pacientes de choque séptico submetidos à ventilação mecânica, mas acelera a recuperação quando a condição não é fatal.

Um estudo internacional, conhecido como ADRENAL, descobriu que a terapia com hidrocortisona reduziu o tempo de choque em um dia e reduziu a quantidade de hemotransfusões. A dose de hidrocortisona foi de 200 mg/dia por até sete dias ou até a alta da unidade.

Mais do autor: ‘Qual o tempo ideal de tratamento com opioides no período pós-operatório?’

O uso da hidrocortisona não reduziu a taxa de recorrência de ventilação mecânica, o uso da terapia de substituição renal ou sua duração ou o desenvolvimento de novas infecções.

É importante lembrar os efeitos colaterais desenvolvidos durante o estudo, como a hiperglicemia, hipertensão, encefalopatia e miopatia.

É médico e também quer ser colunista da PEBMED? Clique aqui e inscreva-se!

Referências:

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo

Selecione o motivo:
Errado
Incompleto
Desatualizado
Confuso
Outros

Sucesso!

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo.

Você avaliou esse artigo

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Baixe o Whitebook Tenha o melhor suporte
na sua tomada de decisão.

Especialidades