Anvisa disponibiliza bulas da vacina bivalente Cominarty a profissionais de saúde

Vacina bivalente da Pfizer havia sido aprovada para uso emergencial em novembro de 2022 e recebeu registro definitivo da Anvisa no final de julho.

No dia 24 de julho a Anvisa aprovou o segundo registro definitivo para uma vacina bivalente contra covid-19. Indicada apenas como dose de reforço para pessoas a partir de 5 anos de idade, a Comirnaty Bivalente da Pfizer só pode ser aplicada em quem já foi vacinado contra o SARS-CoV-2 há pelo menos três meses.

A Anvisa disponibilizou também o conteúdo da bula em PDF para consulta dos profissionais de saúde, tanto da vacina BA.1 aqui quanto da BA.4/BA.5 aqui. Pacientes também podem conferir as bulas no site da Anvisa.

vacina da pfizer

A vacina 

Apesar de receber o registro definitivo só agora, a vacina já estava sendo usada (com autorização emergencial) no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Ela foi aprovada para uso emergencial no dia 22 de novembro de 2022 e já tinha o sido autorizada por outras agências estrangeiras como a EMA (European Medicines Agency) e a FDA (Food and Drug Administration), entre outras. 

Leia também: Vacina bivalente Spikevax contra a covid-19 recebe registro definitivo da Anvisa 

A Comirnaty Bivalente funciona a base de RNA mensageiro da proteína spike de duas cepas do SARS-CoV-2, a original e uma variante Ômicron. 

Campanha de reforço da vacinação 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, embora já tenha se aplicado mais de 26 milhões de doses das vacinas bivalentes para reforço, a cobertura vacinal ainda não passou dos 15% no país. Bem longe da meta de 90% da campanha. Mesmo as unidades federativas com maior cobertura, São Paulo e o Distrito Federal, não chegaram aos 25% e nove estados não passaram dos 10% de cobertura vacinal. O estado Roraima é o que apresenta o pior índice, 5,01%. 

Covid-19 

Apesar da baixa procura pela vacina, a covid-19 continua sendo um perigo para população, os últimos boletins InfoGripe da Fiocruz indicaram que, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, o SARS-CoV-2 foi responsável por 23,1% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave e 45,7% dos óbitos relacionados.

Este artigo foi revisado pela equipe médica Portal.

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