C.L.A.P., 65 anos, sexo masculino, residente em lar de idosos em Caxias – RJ, aposentado, trabalhava com calçados, viúvo com um filho, natural de Niterói.
QP: Febre e dores nas articulações.
HDA: Paciente foi trazido por ambulância, solicitada pelos funcionários do lar onde reside, devido a febre alta (Tax. máx 38,7 oC) com melhora com antitérmicos, poliartralgias com restrição de mobilização de membros e deambulação, associadas a colúria, polaciúria e diarreia, iniciados há seis dias. Relata aparecimento de equimoses diversos em membros inferiores e alteração do nível de consciência (sonolência e desorientação intermitentes). Nega dor torácica, lipotimia, síncope, anosmia, disgeusia, cefaleia, contato com pacientes suspeitos ou confirmados com Covid-19.
HPP: Histórico clínico de hipertensão, dislipidemia, HPB, e diabetes tipo 2. Etilismo social aos finais de semana. Nega tabagismo.
Medicação de uso crônico: Enalapril 20 mg/dia, sinvastatina 20 mg à noite, tansulosina 0,4 mg/dia e metformina 1000 mg 12/12 horas.
PA 110 x 60 mmHg, FC 60 bpm, FR 18 irpm, SO2 96% em ar ambiente.
ACV: RCR 2T, BNF sem sopros.
AR: MVUA sem ruídos adventícios.
Abdome: Levemente globoso, peristáltico, timpânico, sem massas ou visceromegalias, dor difusa à palpação profunda. Murphy duvidoso. Giordano negativo, descompressão dolorosa negativa. Ausência de bexigoma.
MMII: Sem edemas ou empastamentos.
Mediante o quadro clínico descrito, responda as questões abaixo:
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Caso Clínico PEBMED
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Pergunta 1 de 2
1. Pergunta
Dentre as hipóteses diagnósticas iniciais, qual seria a menos provável ou possível no quadro apresentado?
Correto
Resposta: Febre amarela
Dentre as hipóteses diagnósticas possíveis associadas ao quadro, deve-se investigar ou excluir todas as causas citadas, porém de acordo com o histórico clínico do paciente, e o contexto epidemiológico menos provável no momento pela localidade, o diagnóstico menos provável seria a Febre Amarela. No entanto, na investigação diagnóstica, deve-se avaliar a possibilidade de todos as hipóteses citadas.
Incorreto
Resposta: Febre amarela
Dentre as hipóteses diagnósticas possíveis associadas ao quadro, deve-se investigar ou excluir todas as causas citadas, porém de acordo com o histórico clínico do paciente, e o contexto epidemiológico menos provável no momento pela localidade, o diagnóstico menos provável seria a Febre Amarela. No entanto, na investigação diagnóstica, deve-se avaliar a possibilidade de todos as hipóteses citadas.
Pergunta 2 de 2
2. Pergunta
Realizou-se a investigação diagnóstica, através de diferentes exames laboratoriais e radiológicos, e os achados mais relevantes foram: hemograma com anemia discreta, ausência de leucocitose, contagem de plaquetas abaixo dos níveis de referência, hepatograma alterado com aumento de TGO (valor de 315) e TGP (valor de 95), hiperbilirrubinemia (com predominância de BD), e baixo nível de albumina. Apresentou sorologias negativas para HIV, hepatites, dengue e febre amarela. A sorologia para leptospirose foi positiva para IgM.
Mediante tais achados, qual estratégia terapêutica não deveria ser indicada frente a hipótese de leptospirose e o quadro clínico apresentado:
Correto
Resposta: Ciprofloxacino 400 mg EV de 12/12 horas, por 7 a 10 dias
A hipótese diagnóstica principal consiste em leptospirose. Portanto, os esquemas terapêuticos citados mais adequados para o tratamento empírico inicial consistem em doxiciclina, penicilina G cristalina, ceftriaxona e azitromicina. Não se recomenda fluoroquinolonas como esquema terapêutico prioritário para o tratamento de leptospirose.
Incorreto
Resposta: Ciprofloxacino 400 mg EV de 12/12 horas, por 7 a 10 dias
A hipótese diagnóstica principal consiste em leptospirose. Portanto, os esquemas terapêuticos citados mais adequados para o tratamento empírico inicial consistem em doxiciclina, penicilina G cristalina, ceftriaxona e azitromicina. Não se recomenda fluoroquinolonas como esquema terapêutico prioritário para o tratamento de leptospirose.
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
M.D., PhD. ⦁ Médico ⦁ Microbiólogo ⦁ Professor Associado / Lab. Micobactérias, Depto. Microbiologia Médica, Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, Centro de Ciências da Saúde - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Pielonefrite cursando com poliartralgia sendo mais provável que febre amarela?! No minimo esquisito.