Casos da doença de Haff são diagnosticados no Amazonas e Bahia

A doença de Haff é uma síndrome de rabdomiólise inexplicada após o consumo de certos tipos de peixes. Saiba mais.

No município de Itacoatiara, foram registrados 19 novos casos de rabdomiólise. Dentre os pacientes, estão 15 adultos e quatro crianças. Segundo a Secretaria de Saúde de Itacoatiara, até o último dia 26, das 19 pessoas com suspeita de contraírem a doença de Haff, oito ainda estavam internadas. 

A Secretaria de Saúde do município amazonense ainda confirmou que a urina de cor mais escura não foi sintoma em nenhum paciente com a infecção, pelo menos até então.

Equipes da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) e da Fundação de Medicina Tropical (FMT) apuraram que as espécies de peixes consumidos pelos moradores da cidade de Itacoatiara foram o pirarucu, pirapitinga, pacu e tambaqui. Há informações de que os peixes foram pescados nas regiões do rio Arari, de Nova Olinda do Norte, feiras do Santo Antônio e Juari.

doença de haff

Doença de Haff

A doença de Haff é uma síndrome de rabdomiólise inexplicada após o consumo de certos tipos de peixes. A toxina responsável pelas alterações não foi identificada. Ela é caracterizada pelo início repentino de rigidez muscular inexplicada e um nível elevado de creatina quinase sérica (CPK) dentro de 24 horas após o consumo de certos tipos de peixes.

Geralmente, o paciente apresenta mialgia súbita, astenia, parestesia de membros inferiores, podendo evoluir com rabdomiólise. Neste caso, podem apresentar insuficiência renal, em que a coloração da urina (marrom escura) é um marcador importante.

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Casos na Bahia

Outras seis ocorrências suspeitas de infecção pela doença de Haff foram identificadas em cinco cidades da Bahia, que são: Alagoinhas, Maraú, Mata de São Jorge, Salvador e Simões Filho. 

A Vigilância Epidemiológica da Bahia informou que os casos estão em investigação pelo órgão, tendo os peixes ingeridos pelos pacientes passando por análise laboratorial.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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