Consumo de cafeína na gestação e distúrbios comportamentais na prole: você conhece os riscos?

Em artigo, pesquisadores examinaram a associação entre o consumo de cafeína (café e chá) por parte da mãe durante a gravidez e distúrbios comportamentais da prole.

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Em artigo do Journal of Pediatrics, pesquisadores examinaram a associação entre o consumo de cafeína (café e chá) por parte da mãe durante a gravidez e distúrbios comportamentais na prole.

Para isso, os autores estudaram 47.491 crianças do Danish National Birth Cohort entre 1996 e 2002. Os dados sobre consumo materno de café e chá foram coletados na 15ª e 30ª semana de gestação. Quando o filho completou 11 anos, um questionário sobre força e dificuldades foi preenchido pela criança, pais e professores.

Na 15ª semana de gestação, 3% e 4% das gestantes consumiram ≥ 8 xícaras/d de café ou chá, respectivamente. Um risco aumentado de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade foi observado com o aumento do consumo diário de cafeína na 15ª semana de gestação. Em relação ao risco específico do café ou chá, os resultados foram:

CAFÉ

O consumo materno de ≥ 8 xícaras/d na 15ª semana foi associado ao aumento do risco de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (RR = 1,47; IC de 95%: 1,18 a 1,83), transtorno de oposição desafiante (RR = 1,22; IC de 95%: 1,01 a 1,48) e qualquer transtorno psiquiátrico (RR 1,23; IC 95%: 1,08-1,40).

Veja também: ‘Café: o novo vilão das doenças cardiovasculares’

CHÁ

O consumo de ≥ 8 xícaras/d na 15ª semana foi associado ao aumento do risco de transtorno obsessivo compulsivo (RR = 1,28; IC de 95%: 1,09 a 1,52) e qualquer transtorno psiquiátrico (RR = 1,24; IC de 95%: 1,11 a 1,40).

Pelos resultados, os pesquisadores concluíram que o consumo elevado de cafeína, tanto do café quanto do chá, na 15ª semana de gestação foi associado a transtornos comportamentais nos filhos aos 11 anos. Os autores especulam que a exposição à cafeína pode afetar o cérebro do feto nesse período da gravidez.

E mais: ‘Vitamina D e gestação: o que precisamos saber?’

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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