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Em 05 de julho de 2021, o jornal Intensive Care Medicine publicou o caso de uma gestante de 36 anos (35 semanas de amenorreia), admitida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Centre Hospitalier Intercommunal de Poissy-Saint-Germainen-Laye, em Poissy, França, com quadro de pneumonia grave associada a Covid-19. A paciente evoluiu com hipoxemia com necessidade de oxigenoterapia de alto fluxo, sendo optado por realização de parto cesáreo sob raquianestesia. No sétimo dia de internação, devido a piora do quadro ventilatório com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) grave, a mãe foi intubada, submetida a ventilação mecânica (VM) e colocada em posição prona.
O recém-nascido (RN) fez dois dias de uso de oxigenoterapia. No 11º dia de internação, foi iniciado o contato pele a pele com a mãe, feito quase diariamente quando ela estava em decúbito dorsal. Considerando que o RN ficava quieto e precisava de estímulo na unidade neonatal, ele abria os olhos e ficava mais atento ao ambiente quando estava com a mãe. Dia após dia, o contato pele a pele teve um impacto contínuo no despertar materno. No 46º dia de internação, a mãe, ao se encontrar menos sedada, mas ainda em uso de VM, recebeu contato com o bebê, e ficou em um estado mais alerta e calmo.
Os autores apontaram para os desafios que as UTI em todo o mundo têm enfrentado em virtude da pandemia de Covid-19 e destacaram que, nesse caso, embora a mãe estivesse em VM sob uso de sedativos, o contato pele a pele com seu bebê parece ter sido bastante significativo.
Mensagem final
Vejo esse relato como um grande marco no estímulo à cultura de humanização nas UTI. A literatura conta com inúmeros artigos mostrando os benefícios do contato pele a pele para bebês, em especial os hospitalizados. Estender essa prática para mulheres sob cuidados críticos cuja gravidez evoluiu com intercorrências e consequente indução antecipada do parto me parece uma estratégia não farmacológica bastante promissora para o binômio mãe-bebê.
Referências bibliográficas:
Hayon J, Petit EM, Remichi R, Franchineau G. Skin-to-skin care with sedated and ventilated mother [published online ahead of print, 2021 Jul 5]. Intensive Care Med. 2021;1. doi: 10.1007/s00134-021-06468-1
Quiz
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Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Valença ⦁ Residência médica em Pediatria pelo Hospital Federal Cardoso Fontes ⦁ Residência médica em Medicina Intensiva Pediátrica pelo Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Mestra em Saúde Materno-Infantil (UFF) ⦁ Doutora em Medicina (UERJ) ⦁ Aperfeiçoamento em neurointensivismo (IDOR) ⦁ Médica da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) da UERJ ⦁ Professora adjunta de pediatria do curso de Medicina da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques ⦁ Membro da Rede Brasileira de Pesquisa em Pediatria do IDOR no Rio de Janeiro ⦁ Acompanhou as UTI Pediátrica e Cardíaca do Hospital for Sick Children (Sick Kids) em Toronto, Canadá, supervisionada pelo Dr. Peter Cox ⦁ Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) ⦁ Membro do comitê de sedação, analgesia e delirium da AMIB e da Sociedade Latino-Americana de Cuidados Intensivos Pediátricos (SLACIP) ⦁ Membro da diretoria da American Delirium Society (ADS) ⦁ Coordenadora e cofundadora do Latin American Delirium Special Interest Group (LADIG) ⦁ Membro de apoio da Society for Pediatric Sedation (SPS) ⦁ Consultora de sono infantil e de amamentação ⦁ Instagram: @draroberta_pediatra
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