Covid-19: Fiocruz detecta caso de BQ.1, nova sublinhagem da ômicron

A subvariante da ômicron pode estar relacionada com o aumento no número de casos de covid-19 verificado nas últimas semanas no Rio de Janeiro.

A nova sublinhagem BQ.1 ômicron do vírus causador da covid-19 está em circulação na capital do Rio de Janeiro, conforme informe divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde, neste sábado (5), nas redes sociais. Um caso foi confirmado no município através de sequenciamento genético realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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A pasta recomendou que indivíduos com doses atrasadas da vacina contra a covid-19 compareçam a postos de vacinação para a atualização do esquema vacinal. Essa mesma variante também já foi detectada no Amazonas, segundo a Fiocruz Amazônia.

No município, 25% da população adulta não receberam a primeira dose de reforço da vacina contra a covid-19. A segunda dose foi aplicada apenas em 34,7% dos indivíduos maiores de 18 anos.

Covid-19 Fiocruz detecta caso de BQ.1, nova sublinhagem da ômicron

Ampliação da testagem no estado

A Secretaria de Estado de Saúde informou também que enviou ofício aos 92 municípios do estado recomendando a ampliação da testagem para a covid-19, devido ao aumento na taxa de positividade para a enfermidade.

“Uma análise dos últimos 15 dias realizada pela vigilância estadual apontou que a taxa de positividade dos testes de RT-PCR e antígeno para a Covid-19 tiveram aumento. A taxa de RT-PCR passou de 3% para 7% e a de antígeno, de 5% para 16%”, informou o ofício.

Segundo a secretária, no momento não há prevalência do novo coronavírus entre as doenças respiratórias no estado.

“O levantamento mostrou ainda que, embora a taxa de positividade para a covid-19 tenha aumentado, os vírus respiratórios com maior circulação foram o rinovírus, com 21% de prevalência, e o adenovírus, com 17%. O novo coronavírus aparece em 4% das amostras testadas”, aponta o informe.

Monitoramento mundial

A nova variante BQ.1 causou um rápido aumento do número de casos, internações e óbitos em agosto na Alemanha. Também foram registrados casos no Japão. Nos Estados Unidos, segundo o balanço do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) divulgado nesta sexta-feira (4/11), as sublinhagens BQ.1 e BQ.1.1 representam 35,3% das infecções pelo novo coronavírus no país.

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O que diz a OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) ressaltou que monitora a nova sublinhagem desde a primeira semana de outubro e que, atualmente, a prevalência é de 6%, sendo detectada em 65 países.

A entidade explicou ainda que ainda não existem dados sobre a gravidade e a capacidade de escapar da proteção das vacinas da BQ.1, mas que ela tem demonstrado uma vantagem de crescimento significativa sobre outras sublinhagens ômicron circulantes em muitos locais, incluindo Europa e Estados Unidos, merecendo um monitoramento rigoroso. A OMS sugere que a possibilidade de reinfecção pelo novo coronavírus seja investigada.

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