Dengue avança no país com 229 mil casos registrados neste ano

Os profissionais de saúde e toda a população devem reforçar os cuidados para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

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Os profissionais de saúde e toda a população devem reforçar os cuidados para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O alerta é do Ministério da Saúde diante do aumento de 264,1% dos casos de dengue no país até o dia 16 de março, que passaram de 62,9 mil nas primeiras 11 semanas de 2018 para 229.064 no mesmo período deste ano.

A incidência, que considera a proporção de casos em relação ao número de habitantes, tem taxa de 109,9 casos/100 mil habitantes. O número de mortes pela doença também teve aumento de 67%, sendo grande parte no estado de São Paulo.

Entretanto, o total de registros neste ano ainda é menor em comparação ao último em que houve epidemia da doença — caso de 2016, quando houve 857.344 apenas de janeiro a março. Ainda assim, o aumento de casos de dengue tem preocupado as autoridades de saúde.

Somente neste ano já foram confirmadas 62 mortes pela doença, um aumento de 67% em comparação ao mesmo período de 2018. Deste total, 31 foram registradas em São Paulo, estado que já soma 83 mil casos de dengue. No mesmo período de 2018, foram 3.734 casos.

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Estado de alerta pelo país

Atualmente, a taxa de incidência de dengue no país é de 109 casos a cada 100 mil habitantes, considerada moderada. Em nota, o Ministério da Saúde informa que, apesar do aumento expressivo nos registros, a situação ainda não é considerada uma epidemia. Para que isso ocorra é preciso que haja um grande aumento de casos e incidência considerada alta, em geral superior a 300 casos por 100 mil habitantes.

Três estados, porém, já se encontram nesse cenário: Tocantins, Acre e Mato Grosso do Sul. Apesar de ter incidência semelhante, o estado de Goiás não se encontra neste quadro por ter tido queda nos registros em relação ao ano passado.

Os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Distrito Federal apresentam situação considerada preocupante por terem incidência superior ao padrão nacional, entre 116 casos a cada 100 mil habitantes e 261 casos a cada 100 mil habitantes.

Ainda de acordo com os dados do Ministério da Saúde, a região sudeste apresenta o maior número de casos prováveis (149.804 casos ou 65,4 %) em relação ao total do país, seguido pelas regiões centro-oeste (40.336 casos ou 17,6 %); norte (15.183 casos ou 6,6 %); nordeste (17.137 casos ou 7,5 %); e sul (6.604 casos ou 2,9 %).

O centro-oeste e o sudeste apresentam as maiores taxas de incidência de dengue, com 250,8 casos/100 mil habitantes e 170,8 casos/100 mil habitantes, respectivamente.

De acordo com o Ministério da Saúde, o avanço da doença pode ser explicado por vários fatores, em especial pela maior circulação do subtipo 2 do vírus da dengue – entre quatro possíveis. Dados de exames realizados pelo ministério em 608 amostras positivas para dengue apontam que 85% dos casos são de dengue tipo 2.

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