Esclerose Múltipla pode ganhar mais opções de tratamento pelo SUS

A Conitec abriu uma Consulta Pública para ouvir a opinião da sociedade civil sobre a inclusão do tratamento de esclerose múltipla no SUS.

Este conteúdo foi produzido pela PEBMED em parceria com Novartis de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal PEBMED.

Esclerose Múltipla é uma doença rara1, de condição inflamatória, neurológica e degenerativa2, sendo uma das principais causas de incapacidade em jovens adultos3, com sintomas como fadiga, depressão, dor articular, alteração nas emoções, no equilíbrio, na coordenação motora, na fala e deglutição, além de comprometer os movimentos, a visão e a cognição – o que pode prejudicar seriamente a qualidade de vida dos portadores da doença3. Estudos científicos têm demonstrado que, quanto mais cedo a EM for diagnosticada e tratada, melhor o prognóstico e, consequentemente, melhor qualidade e perspectiva de vida para o portador da doença4 . Por isso, para os sistemas de saúde, uma maior gama de tratamentos pode minimizar o avanço da doença, impactando diretamente na utilização dos recursos de saúde5.

Com intuito de subsidiar o processo de tomada de decisão sobre a incorporação de mais tratamentos para Esclerose Múltipla (EM) no Sistema Único de Saúde (SUS), a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – Conitec abriu a Consulta Pública (CP) nº 12 para ouvir a opinião da sociedade civil sobre a inclusão de terapia para o tratamento de pacientes com esclerose múltipla. A participação de especialistas, pacientes e da população em geral até o dia 25/04/2022 contribuirá para a decisão do órgão. Assista o vídeo abaixo e saiba como contribuir com a CP.

 

  • Atualização: Em 18/04/2022 foi aberta nova consulta pública para esclerose múltipla – informações disponíveis no site da Conitec.

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Referências bibliográficas: Ícone de seta para baixo
  • 1 Giovannoni G. Can we afford not to prevent MS-related disability? Mult Scler. 2017 Jul;23(8):1048-1049
  • 2 Ziemssen T, Derfuss T, de Stefano N, et al. Optimizing treatment success in multiple sclerosis. J Neurol.2016;263(6):1053-1065.
  • 3 Kavaliunas A, Manouchehrinia A, Stawiarz L, Ramanujam R, Agholme J, Hedström AK, et al. Importance of early treatment initiation in the clinical course of multiple sclerosis. Mult Scler J [Internet]. 2017 Aug 17;23(9):1233–40. Available from: http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1352458516675039
  • 4 Stankiewicz JM, Weiner HL. An argument for broad use of high e ffi cacy treatments in early multiple sclerosis. 2020;0.
  • 5 Ontaneda D, Tallantyre EC, Raza PC, Planchon SM, Nakamura K, Miller D, et al. Determining the effectiveness of early intensive versus escalation approaches for the treatment of relapsing-remitting multiple sclerosis: The DELIVER-MS studyprotocol. Contemp Clin Trials [Internet]. 2020 Aug;95:106009. Available from:https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S1551714420300872