Atualmente, com a evolução diagnóstica e terapêutica das patologias oncológicas, houve um aumento na sobrevida dessas pacientes e, consequentemente, um desejo de reconstruir família a longo prazo. A preservação da fertilidade nas pacientes com câncer vem sendo cada vez mais orientada por oncologistas e fertileutas, uma vez que as medicações antineoplásicas são gonadotóxicas.
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As medicações quiomioterápicas apresentam diferentes riscos de gonadotoxidade e, consequentemente, infertilidade. São diretamente correlacionadas com tipo, idade da paciente e reserva ovariana, em razão do dano que promovem nos folículos primordiais femininos.
Antineoplásicos com alto risco de gonadotoxicidade:
- Ciclofosfamida;
- Ifosfamida;
- Busulfan;
- Malfalan;
- Mecloretamina.
Antineoplásicos com risco intermediário de gonadotoxicidade:
- Doxirubicina;
- Epirubicina;
- Cisplatina;
- Paclitaxel;
- Docetaxel.
Antineoplásicos com baixo risco de gonadotoxicidade:
- Metotrexate;
- 5-fluoracil;
- Vincristina;
- Transtuzumabe.
Orientações ao paciente
É de fundamental importância explicar ao paciente que, em alguns tratamentos, em especial de radioterapia pélvica, podem ocorrer alteração da vascularização miometrial e endometrial, bem como redução da capacidade de distensibilidade uterina, o que gera um prognóstico desfavorável a uma gestação, por vezes sendo indicado útero de substituição a depender do caso.
Os protocolos são determinados no início da estimulação ovariana controlada (EOC) para preservação da paciente:
- Protocolo de EOC convencional;
- Protocolos emergenciais.
Acesse o Whitebook para ler a abordagem completa. O conteúdo está disponível em Condutas Ginecológicas > Reprodução Humana > Estimulação Ovariana em Mulheres com Câncer.