FDA aprova novo medicamento para hipercolesterolemia

Novo medicamento foi aprovado pela agência americana para ajudar a reduzir o colesterol LDL em adultos com hipercolesterolemia familiar heterozigótica.

Novo medicamento foi aprovado pela agência americana (Food and Drug Admnistration – FDA) para ajudar a reduzir o colesterol LDL em adultos com hipercolesterolemia familiar heterozigótica ou doença cardiovascular aterosclerótica estabelecida, quando as estatinas forem consideradas insuficientes.

Trata-se do ácido bempedoico (comercializado como Nexletol), um inibidor da ATP citrato-liase oral, que aumenta a disponibilidade de receptores para LDL-c na superfície hepática.

Os efeitos do ácido bempedoico na morbimortalidade cardiovascular são desconhecidos, segundo informações do fabricante. Com relação ao uso, há orientação de acompanhar os níveis de ácido úrico naqueles que tomam ácido bempedoico, pois este pode aumentar o risco de gota. Além disso, o medicamento tem sido associado à ruptura do tendão e não deve ser usado em pacientes com distúrbios anteriores do tendão.

Leia também: Hipercolesterolemia familiar: quais os benefícios da terapia precoce com estatinas?

cápsulas de medicamentos variados, incluindo o novo para hipercolesterolemia

Estudos com ácido bempedoico

Na cobertura que fizemos do ACC 2019, comentamos sobre o estudo CLEAR Wisdom. O objetivo do estudo CLEAR foi avaliar a redução do LDL-c após 12 semanas de tratamento com 180 mg de ácido bempedoico por dia. Foram avaliados também os perfis lipídico e inflamatório e efeitos adversos em 24 semanas. Após 12 semanas, houve redução de 17.4% dos níveis de LDL-c (p <0.001).

Já falamos sobre o estudo no Portal, confira aqui!

Take-home message

O acido bempedoico surge como uma possibilidade no tratamento de hipercolesterolemia, quando as estatinas forem consideradas insuficientes. Apesar das evidências positivas, ainda é cedo para falar de substituição das estatinas, pois estes fármacos têm grande benefício na redução da mortalidade.

No Brasil, ainda precisamos aguardar a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar o uso.

Referências bibliográficas:

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