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Com destaque na mídia em decorrência do aumento da incidência no número de casos, a febre amarela é uma das doenças infecciosas que mais preocupam pela sua potencial gravidade. O diagnóstico diferencial inclui outras doenças infecciosas como dengue, chikungunya, malária. Cerca de metade das formas graves evoluem para o óbito.
As alterações laboratoriais inespecíficas incluem:
- Plaquetopenia
- Leucopenia
- Aumento de transaminases
- Bilirrubinas
Alteração da função renal e do coagulograma podem ocorrer nos casos mais graves.
Leia também: ‘Febre amarela e vacinação fracionada – o que precisamos saber’
Deve ser considerado caso suspeito indivíduo residente ou proveniente de área de risco nos últimos 15 dias, com febre relatada ou aferida por até sete dias, que não tenha comprovante de vacinação ou que a tenha recebido há menos de 30 dias, associada a pelo menos dois dos seguintes sintomas:
- Cefaleia
- Mialgia
- Lombalgia
- Calafrios
- Náuseas
- Icterícia
- Manifestações hemorrágicas
Na forma grave pode haver icterícia intensa, hemorragias, oligoanúria e rebaixamento do nível de consciência.
A febre amarela é doença de notificação compulsória e imediata na suspeita. O diagnóstico pode ser realizado através de PCR até o quinto dia ou sorologia após o quinto.
Link para o guia completo:
– http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/febre_amarela_guia_profissionais_saude.pdf
Estimado Dr. Diego Blanco,
Solicito informações precisa de vacinação contra a febre amarela em Idosos
Obrigado
Gilberto Severino
Médico
Olá Gilberto, a vacinação em idosos segue como contraindicação relativa , devendo ser avaliada a situação epidemiológica do local , comorbidades e uso de medicações, analisando risco de efeitos adversos da vacina x benefício da mesma