Fique por dentro dos principais avanços e desafios da infectologia

A infectologia é, sem dúvida, um dos campos da medicina que mais apresentou avanços à humanidade nas últimas décadas. Veja os principais desafios da área:

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A infectologia é, sem dúvida, um dos campos da medicina que mais apresentou avanços à humanidade nas últimas décadas. Desde a descoberta dos antibióticos, terapias cada vez mais potentes permitem às pessoas viverem mais e melhor.

Métodos diagnósticos permitem aos especialistas intervenções precisas e precoces. A epidemia da AIDS, as infecções hospitalares, as hepatites virais, o uso inadequado dos antibióticos e outros agravos à saúde vêm exigindo dos infectologistas respostas imediatas e adequadas. A velocidade das transformações é surpreendente e é preciso estar cada vez mais preparado para diagnosticar e tratar infecções, deter epidemias, eliminar sofrimentos e salvar vidas.

“O desenvolvimento de medicamentos de última geração, em especial vacinas, antifúngicos, antibióticos e antivirais mudaram muito o panorama da área de saúde nas últimas décadas. Sem dúvida, são avanços muito representativos ao lado de processos de gestão que otimizam muito o trabalho do médico, as novas tecnologias aplicadas e tudo em prol da saúde das pessoas”, analisa Sérgio Cimerman, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)

infectologia

Principais desafios e oportunidades

Para Sérgio Cimerman, um dos principais desafios dos infectologistas é ainda conquistar uma valorização profissional, ou seja, uma melhor remuneração dos profissionais, uma vez que a especialidade é fundamental nos mais diversos serviços de saúde e conseguindo, literalmente, salvar vidas.

Entre as principais características fundamentais para um bom infectologista, o presidente da SBI destaca a relação e a interação com os pacientes em qualquer local de saúde. “Além disso, a efetiva dedicação, o conhecimento técnico e científico e, sobretudo, a experiência clínica e a orientação com as devidas condutas para promover a melhor qualidade da saúde”, diz Sérgio Cimerman.

Os infectologistas contam com uma forte atuação em vários segmentos da área de saúde, incluindo universidades, diferentes centros de pesquisa, hospitais, clínicas, consultórios, unidades de saúde entre outros serviços. A participação e a atuação do infectologista é fundamental, desde a adoção de medidas para o controle de infecções até imunização, uso de antibióticos e clínica mesmo junto a pacientes com diferentes doenças causadas por distintos agentes e que podem afetar significativamente a vida das pessoas.

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“O diferencial da infectologia é que atuamos com saúde pública e interagimos muito com as mais diferentes especialidades médicas. O papel do infectologista é indispensável e fundamental, sempre”, destaca o especialista.
A Lei Federal 6.431 de 06/01/97 obriga a todos os hospitais brasileiros a constituírem uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que deve atuar de acordo com programa desenvolvido na própria instituição. A lei instituiu a obrigatoriedade da existência da CCIH e de um Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH), tendo como objetivo a redução máxima possível da incidência e gravidade das infecções. Com esta exigência legal, o campo de atuação dos infectologistas ficou ainda maior.

Mais uma área que cresce para os infectologistas é a de controle de infecções em transplantes. Muitos especialistas trabalham também com imunodeficiência, com doenças como o câncer e no controle de infecções em pacientes em tratamento de quimioterapia.

Conquistas da SBI

Atualmente, a Sociedade Brasileira de Infectologia possui 3.200 especialistas inscritos em todo o país, com a maioria concentrada nos grandes centros urbanos.

Entre as maiores conquistas da SBI estão:

  • Desenvolvimento de parcerias com entidades governamentais, além de eventos regionais e nacionais que podem capacitar e qualificar infectologistas de todo o Brasil;
  • Oferecimento de provas de título, publicações especializadas, boletins e atuação forte em redes sociais (Facebook e Instagram);
  • Forte comunicação com troca de conhecimentos e experiências, oferecendo cursos à distância;
  • Atuação cada vez maior com teleducação e em eventos presenciais, incluindo os da SBI e de suas federadas, além de participação com entidades nacionais e internacionais.

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