Mais de R$ 100 milhões serão destinados para cirurgias de reconstrução de mamas

O recurso é destinado ao tratamento de mulheres submetidas à mastectomia ou para aquelas com indicação de reconstrução mamária.

O Ministério da Saúde vai destinar mais de R$ 100 milhões para a ampliação do acesso aos procedimentos de reconstrução mamária em mulheres submetidas à mastectomia ou para aquelas com indicação de reconstrução mamária. A decisão foi divulgada durante a primeira reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) de 2023, realizada no dia 26 de janeiro.  

A minuta da portaria, apresentada pelo novo secretário de Atenção Especializada à Saúde (SAES/MS), Helvécio Miranda Magalhães Júnior, explicou que essa é uma estratégia de ampliação do acesso nos hospitais de alta complexidade em oncologia do Sistema Único de Saúde (SUS). Mais de 20 mil mulheres aguardam a oportunidade de passar pelo procedimento na rede pública de saúde. 

A CIT reúne representantes dos estados e municípios em um colegiado que delibera sobre estratégias de alcance nacional. Participam o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

câncer de mama

Nova tecnologia de detecção do câncer do colo de útero 

 Na ocasião, Helvécio Magalhães também anunciou a adesão do Ministério da Saúde a uma nova tecnologia de detecção do câncer do colo de útero, que está em desenvolvimento no estado de Pernambuco. Segundo o gestor, a iniciativa é fruto de pesquisas conduzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). 

Trata-se do Kit Nacional de Biologia Molecular, que foi lançado pelo governo de Pernambuco em setembro do ano passado. Com um baixo custo, o exame tem a capacidade de identificar o DNA do Papilomavírus Humano (HPV). No estado, 300 mulheres por ano desenvolvem a enfermidade.  

Relação com a detecção de covid-19

A nova plataforma utiliza a mesma tecnologia dos exames de detecção da covid-19, através do RT-PCR. Esta análise, que identifica o HPV através do DNA, apresenta resultados mais rápidos – os do Papanicolau saem, em média, em 30 dias, e os por PCR Teste, em 15. Além disso, o Kit é mais sensível e eficaz no diagnóstico. Tudo isso com um valor que poderá ser absorvido pelo SUS. 

O novo teste faz parte do Programa “Útero é Vida”, que visa reduzir os números de câncer de colo do útero em Pernambuco. Para a validação Kit Nacional na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foram realizados 1.500 testes no ano passado.  

 

Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal PEBMED.

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