Em fevereiro foi amplamente noticiado o falecimento da cantora Paulinha Abelha, aos 43 anos, que encontrava-se internada em uma unidade de terapia intensiva, em Aracaju, devido a um quadro de insuficiência renal. Após alguns dias hospitalizada, Paulinha apresentou um comprometimento multissistêmico e agravamento de lesões neurológicas. Iniciado então o protocolo de morte encefálica, sendo confirmada a hipótese após exames clínicos e complementares específicos.
O que é morte encefálica?
A morte encefálica (ME) equivale a morte. O paciente apresenta perda irreversível de todas as funções encefálicas, incluindo tronco encefálico.
Um recente laudo liberado sobre a causa da morte da cantora aponta uma infecção no Sistema Nervoso Central, demonstrando a hipótese diagnóstica de uma meningite e não decorrente de uma intoxicação exógena medicamentosa, inicialmente evidenciada.
A infecção do Sistema Nervoso Central é considerada uma das possíveis causas da ME.
Confira abaixo na ilustração os principais tópicos relacionados ao protocolo de Morte Encefálica:
Cabe destacar que o diagnóstico de ME é obrigatório e de notificação compulsória, independente da possibilidade de doação ou não de órgãos e tecidos.
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