OMS desenvolveu uma definição de caso clínico para a condição clínica pós-Covid-19

A OMS divulgou uma definição de caso clínico da condição pós-Covid-19 disponível para todos os ambientes, incluindo 12 domínios. Saiba mais.

Em 6 de outubro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou uma definição de caso clínico da condição pós-Covid-19 disponível para todos os ambientes e realizada pela metodologia Delphi, incluindo 12 domínios. Esta é uma primeira versão, conduzida por pacientes, pesquisadores e outros, representando todas as regiões da OMS. No entanto, pode mudar conforme surjam novas evidências e evolua o entendimento das consequências da Covid-19. Através de consenso, os 12 domínios e variáveis identificados pelos participantes e incluídos na definição do caso clínico foram:

  • História de infecção por SARS-CoV-2;
  • Infecção por SARS-CoV-2 confirmada em laboratório;
  • Período mínimo de tempo desde o início dos sintomas (ou a partir da data do teste positivo para assintomáticos) de três meses;
  • Duração mínima dos sintomas de, pelo menos, dois meses;
  • Sintomas como disfunção cognitiva, fadiga, falta de ar, entre outros;
  • Número mínimo de sintomas;
  • Agrupamento de sintomas;
  • Evolução temporal dos sintomas;
  • Sequelas de complicações bem descritas de Covid-19;
  • Os sintomas não podem ser explicados por um diagnóstico alternativo;
  • Aplicação da definição a diferentes populações; 
  • Impacto nas atividades diárias.

pós-Covid-19

A definição

Dessa forma, segundo a OMS, “a condição pós-Covid-19 ocorre em indivíduos com história de infecção por SARS CoV-2 provável ou confirmada, geralmente três meses desde o início da Covid-19 com sintomas e que duram, pelo menos, dois meses e não podem ser explicados por um diagnóstico alternativo. Os sintomas comuns incluem fadiga, dispneia, disfunção cognitiva, mas também outros e geralmente têm um impacto nas atividades diárias. Os sintomas podem ser novos após a recuperação inicial de um episódio agudo de Covid-19 ou persistir desde a doença inicial. Os sintomas também podem flutuar ou recidivar com o tempo.” Não há um número mínimo de sintomas necessários para o diagnóstico; embora sintomas envolvendo diferentes sistemas de órgãos e agrupamentos tenham sido descritos. A OMS destacou que uma definição separada de Covid-19 prolongada pode ser aplicável para crianças.

Essa definição da OMS difere da definição publicada anteriormente pelo órgão americano Centers for Disease Control and Prevention (CDC), que descreve que, embora a maioria das pessoas com Covid-19 se recupere e retorne à saúde normal, alguns pacientes podem apresentar sintomas que podem durar semanas ou até meses após a recuperação da doença aguda. Para o CDC, mesmo os pacientes que não foram hospitalizadas e que apresentaram doença leve podem evoluir com sintomas persistentes ou tardios.

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