Primeiro caso de varíola dos macacos confirmado no Brasil

Nesta quarta-feira, 8, foi confirmado o primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil. Saiba mais no Portal PEBMED.

Nesta quarta-feira, 8, foi confirmado o primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil. O paciente é um homem de 41 anos que viajou para a Espanha e está em isolamento no Hospital Emílio Ribas, na zona oeste da capital de São Paulo. 

Na última segunda-feira, 6, o Ministério da Saúde divulgou que sete casos suspeitos da doença estavam sendo investigados. As notificações foram nos estados de Santa Catarina (1), Ceará (1), Mato Grosso do Sul (1), Rio Grande do Sul (1), Rondônia (2) e São Paulo (1).

macacos

Recomendações da Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a importância das medidas de controle sanitário em portos e aeroportos. É imprescindível que viajantes atentem para sinais e sintomas da varíola dos macacos e evitem realizar viagens em caso de qualquer suspeita.  

As recomendações são similares às de combate contra a covid-19: 

  • Uso de máscaras faciais;  
  • Manter o distanciamento social, sempre que possível, especialmente em ambientes com elevado fluxo de pessoas;  
  • Lavar frequentemente as mãos com água e sabonete; se não tiver acesso à água e sabonete ou quando as mãos não estiverem visivelmente sujas, pode ser utilizado gel alcoólico 70%;  
  • Quando sem uso de máscara, praticar etiqueta respiratória.

Sobre a varíola dos macacos 

Conhecida como varíola do macaco, monkeypox é uma zoonose causada pelo Monkeypox virus, um vírus do gênero Orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae. A essa família, também pertencem os vírus da varíola e o vírus Vaccinia, a partir do qual a vacina contra varíola foi desenvolvida. 

Varíola dos macacos: por que não devemos vincular apenas a comportamentos sexuais de risco? 

Após a erradicação da varíola em 1980 e a interrupção da vacinação, infecções por Monkeypox virus tornaram-se a orthopoxvirose de maior importância para a saúde pública mundialmente, com casos esporádicos localizados principalmente nas regiões central e oeste da África. Duas variantes distintas foram descritas nessas regiões, com a variante da África Central sendo historicamente associada a doença mais grave e mais transmissível, com uma taxa de fatalidade de aproximadamente 10,6% quando comparada com uma taxa de 3,6% associada à variante da África Ocidental.

*Atualização: Até o dia 15 de junho, de acordo com as secretarias da Saúde, mais dois casos foram confirmados em São Paulo e ainda há ainda um caso confirmado no Rio Grande do Sul e outro no Rio de Janeiro, totalizando cinco casos no país.

 *Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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