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Abordagem Terapêutica
Para pacientes com sintomas leves e intermitentes, que não afetam a qualidade de vida, recomenda-se tratamento não farmacológico, com mudanças dietéticas e de estilo de vida (exemplo: prática de atividades físicas).
Os indivíduos afetados costumam se beneficiar de dietas sem alimentos associados a maior produção de gás, carboidratos fermentáveis (não digeridos pelo trato gastrointestinal), e, em casos selecionados, lactose e glúten (se persistência dos sintomas, apesar das outras mudanças dietéticas). Recomendam-se refeições regulares, não volumosas, com pouca quantidade de gordura, fibras insolúveis, cafeína e álcool.
O tratamento farmacológico está indicado para pacientes com sintomas leves que não respondem às medidas iniciais e para pacientes com sintomas moderados a graves que afetam a qualidade de vida.
As indicações de agentes farmacológicos variam de acordo com a sintomatologia:
• Para constipação: laxantes osmóticos;
• Para diarreia: antidiarreicos (colestiramina pode ser usada como segunda linha de tratamento);
• Para dor abdominal: antiespasmódicos (antidepressivos tricíclicos podem ser usados como segunda linha de tratamento).
Nos pacientes com constipação, as medicações que visam alívio da dor só devem ser administradas após início de medidas específicas para a constipação pelo risco de piora do sintoma.
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