Paciente sexo feminino, prematuro, nasceu com 32 semanas de gestação. Pré-natal sem anormalidades, com sorologias negativas. É necessário a realização de algum exame de rotina no recém-nascido prematuro? Responda o quiz e teste seus conhecimentos!
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Pergunta 1 de 2
1. Pergunta
Paciente sexo feminino, prematuro, nasceu com 32 semanas de gestação. Pré-natal sem anormalidades, com sorologias negativas.
É necessário a realização de algum exame de rotina no recém-nascido prematuro que nasce bem, sem outras anormalidades?
Correto
Sim, em geral solicitamos ultrassonografia transfontanela.
Incorreto
Sim, em geral solicitamos ultrassonografia transfontanela.
-
Pergunta 2 de 2
2. Pergunta
Foi solicitado ultrassonografia transfontanela. O que você diria com relação aos achados do exame de imagem?
Correto
Ultrassonografia transfontanela imagens coronal e parassagitais direita e esquerda evidenciando áreas triangulares hiperecogênicas (setas brancas) na topografia dos sulcos caudotalâmicos bilateralmente, compatível com hemorragia de matriz germinativa grau I bilateral. Nas crianças prematuras (especialmente naquelas nascidas com < 34 semanas) ou naquelas com baixo peso ao nascer (< 1500g), a ultrassonografia transfontanela deve ser realizada de rotina pela chance aumentada de hemorragia de matriz germinativa. Deve ser realizada por radiologista pediátrico experiente, uma vez que os achados, especialmente nas hemorragias de baixo grau, podem ser sutis.
A hemorragia de matriz germinativa é classificada em quatro graus (classificação de Papile):
- Grau I: hemorragia presente somente no sulco caudotalâmico.
- Grau II: hemorragia estendendo-se para o sistema ventricular, notadamente o plexo coroide, sem causar dilatação do sistema ventricular;
- Grau III: extensão e dilatação do sistema ventricular;
- Grau IV: grau I, II ou III com extensão para o parênquima cerebral.
Referências bibliográficas:
- Rijn AMR, Groenendaal F, Beek FJA, et al. Parenchymal Brain Injury in the Preterm Infant: Comparison of Cranial Ultrasound, MRI and Neurodevelopmental Outcom. Neuropediatrics 2001; 32(2):80-9.
- Siegel MJ. Pediatric sonography. 4th edition. Radiology Institute of Clinical and Translational Sciences, Siteman Cancer Center.
- Levene MI. Measurement of the growth of the lateral ventricles in preterm infants with real-time ultrasound. Arch Dis Child. 1981 Dec ;56(12):900-4.
Incorreto
Ultrassonografia transfontanela imagens coronal e parassagitais direita e esquerda evidenciando áreas triangulares hiperecogênicas (setas brancas) na topografia dos sulcos caudotalâmicos bilateralmente, compatível com hemorragia de matriz germinativa grau I bilateral. Nas crianças prematuras (especialmente naquelas nascidas com < 34 semanas) ou naquelas com baixo peso ao nascer (< 1500g), a ultrassonografia transfontanela deve ser realizada de rotina pela chance aumentada de hemorragia de matriz germinativa. Deve ser realizada por radiologista pediátrico experiente, uma vez que os achados, especialmente nas hemorragias de baixo grau, podem ser sutis.
A hemorragia de matriz germinativa é classificada em quatro graus (classificação de Papile):
- Grau I: hemorragia presente somente no sulco caudotalâmico.
- Grau II: hemorragia estendendo-se para o sistema ventricular, notadamente o plexo coroide, sem causar dilatação do sistema ventricular;
- Grau III: extensão e dilatação do sistema ventricular;
- Grau IV: grau I, II ou III com extensão para o parênquima cerebral.
Referências bibliográficas:
- Rijn AMR, Groenendaal F, Beek FJA, et al. Parenchymal Brain Injury in the Preterm Infant: Comparison of Cranial Ultrasound, MRI and Neurodevelopmental Outcom. Neuropediatrics 2001; 32(2):80-9.
- Siegel MJ. Pediatric sonography. 4th edition. Radiology Institute of Clinical and Translational Sciences, Siteman Cancer Center.
- Levene MI. Measurement of the growth of the lateral ventricles in preterm infants with real-time ultrasound. Arch Dis Child. 1981 Dec ;56(12):900-4.
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7 nov. 2022 
1 min. 
