Paciente de 79 anos, sexo feminino, com quadro de dor abdominal e icterícia “flutuante” iniciada há cerca de três meses. Qual o diagnóstico? Veja o quiz e teste seus conhecimentos!
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1. Pergunta
Paciente de 79 anos, sexo feminino, com quadro de dor abdominal e icterícia “flutuante” iniciada há cerca de três meses. Ao exame laboratorial, apresenta aumento de transaminases, elevação de enzimas canaliculares (fosfatase alcalina e gama GT), hiperbilirrubinemia com predomínio de Bb direta.
Foi realizada colangioressonância magnética. Qual o diagnóstico?
Correto
ColangioRM, plano coronal, imagem ponderada em T2. Observe a falha de enchimento caracterizada como ausência de sinal no colédoco distal, ao nível da papila duodenal, medindo cerca de 0,6 cm, compatível com cálculo (seta vermelha). Observe, ainda, ectasia do colédoco a montante (seta amarela). A coledocolitíase caracteriza-se pela presença de cálculo ou cálculos no interior do ducto colédoco. A paciente evolui com quadro de dor abdominal, náuseas, vômitos, acolia fecal, colúria e icterícia que, caracteristicamente, costuma ser “flutuante”, na qual a paciente refere momentos de melhora e depois a icterícia reaparece.
A história de icterícia flutuante deve nos fazer pensar em dois grandes diagnósticos diferenciais, considerando principalmente os pacientes idosos: coledocolitíase e tumores periampulares. Dentre eles, destacam-se tumor de papila, duodeno e cabeça pancreática.
Os principais exames de imagem que diagnosticam a coledocolitíase são ultrassonografia de vias biliares ou colangioressonância magnética. No nosso caso, a paciente foi submetida à colangioRM, na qual o cálculo aparece na imagem como uma falha de enchimento no interior do colédoco.
Referências bibliográficas:
- Lin E, Garg K, Escott E, et al. Practical differential diagnosis for CT and MRI. Thieme Medical Pub. 2008.
- Chen W, Mo JJ, Lin L, et al. Diagnostic value of magnetic resonance cholangiopancreatography in choledocholithiasis. World J Gastroenterol. 2015 Mar 21(11): 3351-60.
Incorreto
ColangioRM, plano coronal, imagem ponderada em T2. Observe a falha de enchimento caracterizada como ausência de sinal no colédoco distal, ao nível da papila duodenal, medindo cerca de 0,6 cm, compatível com cálculo (seta vermelha). Observe, ainda, ectasia do colédoco a montante (seta amarela). A coledocolitíase caracteriza-se pela presença de cálculo ou cálculos no interior do ducto colédoco. A paciente evolui com quadro de dor abdominal, náuseas, vômitos, acolia fecal, colúria e icterícia que, caracteristicamente, costuma ser “flutuante”, na qual a paciente refere momentos de melhora e depois a icterícia reaparece.
A história de icterícia flutuante deve nos fazer pensar em dois grandes diagnósticos diferenciais, considerando principalmente os pacientes idosos: coledocolitíase e tumores periampulares. Dentre eles, destacam-se tumor de papila, duodeno e cabeça pancreática.
Os principais exames de imagem que diagnosticam a coledocolitíase são ultrassonografia de vias biliares ou colangioressonância magnética. No nosso caso, a paciente foi submetida à colangioRM, na qual o cálculo aparece na imagem como uma falha de enchimento no interior do colédoco.
Referências bibliográficas:
- Lin E, Garg K, Escott E, et al. Practical differential diagnosis for CT and MRI. Thieme Medical Pub. 2008.
- Chen W, Mo JJ, Lin L, et al. Diagnostic value of magnetic resonance cholangiopancreatography in choledocholithiasis. World J Gastroenterol. 2015 Mar 21(11): 3351-60.
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7 nov. 2022 
1 min. 
Ótimos artigos. Gosto desse tipo de conteúdo e me trazem exercícios que considero práticos e muito bons
estão de parabéns pelo conteúdo que e muito preciso na vida do acadêmico.