Paciente com queixa de cefaleia, sem outros sintomas. Realizou tomografia computadorizada de crânio para melhor avaliação do quadro clínico. Você consegue acertar o diagnóstico? Responda ao quiz e teste seus conhecimentos!
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1. Pergunta
Paciente com queixa de cefaleia, sem outros sintomas. Realizou tomografia computadorizada de crânio para melhor avaliação do quadro clínico.
Diante dos achados de imagem, qual sua hipótese diagnóstica?
Correto
O cisto aracnoide caracteriza-se por uma expansão meníngea, em forma de bolsa, preenchida por líquido, com densidade semelhante ao líquor, mais comumente diagnosticada nas crianças e adultos jovens, sendo frequentemente um achado de imagem. A hipótese mais aceita atualmente é que ocorra por uma falha na fusão das meninges embrionárias (endomeninges) frontal e temporal quando a fissura sylviana se forma.
Em geral, os pacientes são assintomáticos. Os sintomas podem ocorrer naqueles pacientes com cistos maiores, por compressão direta, acarretando em aumento da pressão intracraniana. Outros sintomas menos comumente relacionados aos cistos são cefaleia, espasmo hemifacial e neuralgia do trigêmeo.
Sua localização mais comum é na fossa craniana média (50-60% dos casos), mais especificamente na região temporal, adjacente a fissura sylviana. Outras localizações menos comuns são ângulo pontocerebelar e suprasselar (10% cada).
Na tomografia computadorizada observa-se lesão extra-axial, hipodensa, com densidade semelhante ao líquor e sem realce pelo meio de contraste. Pode ocorrer remodelamento ósseo da calota craniana adjacente a lesão, especialmente na população pediátrica. Na ressonância magnética do crânio o sinal também é semelhante ao líquor, com baixo sinal em T1 e alto sinal em T2, sem restrição a difusão ou realce pelo meio de contraste.
O cisto aracnoide frequentemente permanece estável ao longo da vida, sem aumento das suas dimensões e deste modo, a maioria dos casos não exigem tratamento cirúrgico.
Referências bibliográficas:
Olaya JE et al: Endoscopic fenestration of a cerebellopontine angle arachnoid cyst resulting in complete recovery from sensorineural hearing loss and facial nerve palsy. J Neurosurg Pediatr. 7(2):157-60, 2011.
Boutarbouch M et al: Management of intracranial arachnoid cysts: institutional experience with initial 32 cases and review of the literature. Clin Neurol Neurosurg. 110(1):1-7, 2008.
Tang L et al: Diffusion-weighted imaging distinguishes recurrent epidermoid neoplasm from postoperative arachnoid cyst in the lumbosacral spine. J Comput Assist Tomogr. 30(3):507-9, 2006.
Incorreto
O cisto aracnoide caracteriza-se por uma expansão meníngea, em forma de bolsa, preenchida por líquido, com densidade semelhante ao líquor, mais comumente diagnosticada nas crianças e adultos jovens, sendo frequentemente um achado de imagem. A hipótese mais aceita atualmente é que ocorra por uma falha na fusão das meninges embrionárias (endomeninges) frontal e temporal quando a fissura sylviana se forma.
Em geral, os pacientes são assintomáticos. Os sintomas podem ocorrer naqueles pacientes com cistos maiores, por compressão direta, acarretando em aumento da pressão intracraniana. Outros sintomas menos comumente relacionados aos cistos são cefaleia, espasmo hemifacial e neuralgia do trigêmeo.
Sua localização mais comum é na fossa craniana média (50-60% dos casos), mais especificamente na região temporal, adjacente a fissura sylviana. Outras localizações menos comuns são ângulo pontocerebelar e suprasselar (10% cada).
Na tomografia computadorizada observa-se lesão extra-axial, hipodensa, com densidade semelhante ao líquor e sem realce pelo meio de contraste. Pode ocorrer remodelamento ósseo da calota craniana adjacente a lesão, especialmente na população pediátrica. Na ressonância magnética do crânio o sinal também é semelhante ao líquor, com baixo sinal em T1 e alto sinal em T2, sem restrição a difusão ou realce pelo meio de contraste.
O cisto aracnoide frequentemente permanece estável ao longo da vida, sem aumento das suas dimensões e deste modo, a maioria dos casos não exigem tratamento cirúrgico.
Referências bibliográficas:
Olaya JE et al: Endoscopic fenestration of a cerebellopontine angle arachnoid cyst resulting in complete recovery from sensorineural hearing loss and facial nerve palsy. J Neurosurg Pediatr. 7(2):157-60, 2011.
Boutarbouch M et al: Management of intracranial arachnoid cysts: institutional experience with initial 32 cases and review of the literature. Clin Neurol Neurosurg. 110(1):1-7, 2008.
Tang L et al: Diffusion-weighted imaging distinguishes recurrent epidermoid neoplasm from postoperative arachnoid cyst in the lumbosacral spine. J Comput Assist Tomogr. 30(3):507-9, 2006.
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Residência médica em Radiologia e diagnóstico por imagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Especialização em Radiologia Pediátrica em 2018. Médica radiologista pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Instituto Fernandes Figueira (IFF) e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).
Astrocitoma pilocitico
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cisto aracnoide
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EXCELENTE EXPLANAÇÃO SOBRE O CONTEÚDO. CLARA E CONCISA.