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Paciente 12 anos dá entrada na emergência com queixa de dor no quadrante inferior esquerdo e febre há cerca de dois dias, sem melhora com analgésicos regulares. Realizou a tomografia de abdome demonstrada abaixo. Qual a principal hipótese diagnóstica? Responda o nosso quiz!
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1. Pergunta
Paciente de 12 anos dá entrada na emergência com queixa de dor no quadrante inferior esquerdo e febre há cerca de dois dias, sem melhora com analgésicos regulares. Realizou a seguinte tomografia de abdome.
Qual a principal hipótese diagnóstica?
Correto
A apendagite epiploica é uma condição pouco conhecida e diagnosticada nas emergências. Ocorre devido a torção ou trombose das veias que drenam os apêndices epiploicos.
Os apêndices epiploicos são projeções da superfície externa do cólon, repletas de gordura, recobertas por serosa e que se projetam na cavidade abdominal. Estão presentes ao longo de qualquer porção do cólon, sendo mais comuns e proeminentes no cólon transverso e sigmoide. Podem mimetizar um quadro de apendicite aguda quando torcem a direita. Quando torcem a esquerda, podem mimetizar um quadro de diverticulite.
A idade de acometimento é variável (10-80 anos), com pico de incidência ao longo da cinco década de vida. Há predomínio nos pacientes obesos e nas mulheres. A maioria dos pacientes queixa-se de dor abdominal localizada, não migratória e de início súbito. Náuseas e vômitos são raros.
Na Tomografia Computadorizada observa-se uma imagem ovalada, hipodensa, com conteúdo interno gorduroso, na borda antimesentérica do cólon, sendo mais comum a esquerda (setas vermelhas). Em geral, associam-se a densificação dos planos adiposos no mesentério.
A apendagite epiploica primária costuma ser uma condição benigna, autolimitada, com melhora espontânea em cerca de cinco a sete dias. Em geral, o tratamento é conservador, com uso de medicações sintomáticas.
Referências bibliográficas:
Almeida AT, Melão L, Viamonte B, Cunha R, Pereira JM. Epiploic appendagitis: an entity frequently unknown to clinicians – diagnostic imaging, pitfalls, and look-alikes. AJR.2009;193:1243-51;
Singh AK, Gervais DA, Hahn PF, Rhea J, Mueller PR. CT appearance of acute appendagitis. AJR.2004;183:1303-7.
Incorreto
A apendagite epiploica é uma condição pouco conhecida e diagnosticada nas emergências. Ocorre devido a torção ou trombose das veias que drenam os apêndices epiploicos.
Os apêndices epiploicos são projeções da superfície externa do cólon, repletas de gordura, recobertas por serosa e que se projetam na cavidade abdominal. Estão presentes ao longo de qualquer porção do cólon, sendo mais comuns e proeminentes no cólon transverso e sigmoide. Podem mimetizar um quadro de apendicite aguda quando torcem a direita. Quando torcem a esquerda, podem mimetizar um quadro de diverticulite.
A idade de acometimento é variável (10-80 anos), com pico de incidência ao longo da cinco década de vida. Há predomínio nos pacientes obesos e nas mulheres. A maioria dos pacientes queixa-se de dor abdominal localizada, não migratória e de início súbito. Náuseas e vômitos são raros.
Na Tomografia Computadorizada observa-se uma imagem ovalada, hipodensa, com conteúdo interno gorduroso, na borda antimesentérica do cólon, sendo mais comum a esquerda (setas vermelhas). Em geral, associam-se a densificação dos planos adiposos no mesentério.
A apendagite epiploica primária costuma ser uma condição benigna, autolimitada, com melhora espontânea em cerca de cinco a sete dias. Em geral, o tratamento é conservador, com uso de medicações sintomáticas.
Referências bibliográficas:
Almeida AT, Melão L, Viamonte B, Cunha R, Pereira JM. Epiploic appendagitis: an entity frequently unknown to clinicians – diagnostic imaging, pitfalls, and look-alikes. AJR.2009;193:1243-51;
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Residência médica em Radiologia e diagnóstico por imagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Especialização em Radiologia Pediátrica em 2018. Médica radiologista pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Instituto Fernandes Figueira (IFF) e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).