Paciente de 36 anos com história recente de cesárea (há cerca de 60 dias), dá entrada na emergência com quadro de dor abdominal localizada na fossa ilíaca esquerda. Qual o diagnóstico?
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1. Pergunta
Paciente de 36 anos com história recente de cesárea (há cerca de 60 dias), dá entrada na emergência com quadro de dor abdominal localizada na fossa ilíaca esquerda. Refere ainda parada de eliminação de flatos e fezes. Sem outras queixas no momento do atendimento. Foi realizada tomografia computadorizada do abdome para investigação de obstrução intestinal aguda.
Diante dos achados de imagem e história clínica, qual sua principal hipótese diagnóstica?
Correto
Resposta: a) Gossipiboma abdominal
Figuras: Tomografia computadorizada do abdome, sem administração do contraste venoso, evidenciando na fossa ilíaca esquerda presença de massa ovalada, com densidade de partes moles e contendo imagem linear, espontaneamente densa, podendo representar marcador de compressa retida (seta vermelha).
Nosso caso trata-se de um gossipiboma, também conhecido como textiloma intra-abdominal e refere-se a itens cirúrgicos de matriz têxtil deixados inadvertidamente no interior de cavidades após fechamento da ferida operatória. Os gossipibomas são mais encontrados, nesta ordem: cavidade abdominal, pélvica e torácica.
Os principais fatores de risco são pacientes expostos a cirurgias de emergência/ urgência, mudanças no planejamento cirúrgico, obesidade e outros. Existem duas principais formas de apresentação do gossipiboma abdominal: padrão exsudativo que ocorre no pós-operatório imediato e caracteriza-se pela proliferação de bactérias no resto do material cirúrgico, cursando com abcesso e o padrão fibrinoso que surge meses ou anos após a manipulação cirúrgica, com encapsulamento no corpo estranho e formação de pseudotumores.
Uma forma de prevenir o ocorrido é usar compressas com marcadores metálicos (como no nosso caso) que devem ser contadas antes, após e durante o procedimento. Além de uma extensão revisão da cavidade abdominal antes do seu fechamento. É de suma importância, o radiologista ter conhecimento desse aspecto de imagem, para auxiliar no seu diagnóstico.
Referências bibliográficas:
- Iglesias AC, Salomão RM. Gossipiboma intraabdominal: análise de 15 casos. Rev Col Bras Cir. 2007;34(2):105-13.
- Manzella A, Filho PB, Albuquerque E, Farias F, Kaercher J. Imaging of gossypibomas: pictorial review. AJR Am J Roentgenol. 2009;193(6 Suppl):S94-101.
- O’Connor A, Coakley F, Meng M, Eberhardt S. Imaging of retained surgical sponges in the abdomen and pelvis. AJR Am J Roentgenol. 2003;180(2):481-9.
Incorreto
Resposta: a) Gossipiboma abdominal
Figuras: Tomografia computadorizada do abdome, sem administração do contraste venoso, evidenciando na fossa ilíaca esquerda presença de massa ovalada, com densidade de partes moles e contendo imagem linear, espontaneamente densa, podendo representar marcador de compressa retida (seta vermelha).
Nosso caso trata-se de um gossipiboma, também conhecido como textiloma intra-abdominal e refere-se a itens cirúrgicos de matriz têxtil deixados inadvertidamente no interior de cavidades após fechamento da ferida operatória. Os gossipibomas são mais encontrados, nesta ordem: cavidade abdominal, pélvica e torácica.
Os principais fatores de risco são pacientes expostos a cirurgias de emergência/ urgência, mudanças no planejamento cirúrgico, obesidade e outros. Existem duas principais formas de apresentação do gossipiboma abdominal: padrão exsudativo que ocorre no pós-operatório imediato e caracteriza-se pela proliferação de bactérias no resto do material cirúrgico, cursando com abcesso e o padrão fibrinoso que surge meses ou anos após a manipulação cirúrgica, com encapsulamento no corpo estranho e formação de pseudotumores.
Uma forma de prevenir o ocorrido é usar compressas com marcadores metálicos (como no nosso caso) que devem ser contadas antes, após e durante o procedimento. Além de uma extensão revisão da cavidade abdominal antes do seu fechamento. É de suma importância, o radiologista ter conhecimento desse aspecto de imagem, para auxiliar no seu diagnóstico.
Referências bibliográficas:
- Iglesias AC, Salomão RM. Gossipiboma intraabdominal: análise de 15 casos. Rev Col Bras Cir. 2007;34(2):105-13.
- Manzella A, Filho PB, Albuquerque E, Farias F, Kaercher J. Imaging of gossypibomas: pictorial review. AJR Am J Roentgenol. 2009;193(6 Suppl):S94-101.
- O’Connor A, Coakley F, Meng M, Eberhardt S. Imaging of retained surgical sponges in the abdomen and pelvis. AJR Am J Roentgenol. 2003;180(2):481-9.
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