C.O.P.S., sexo masculino, 47 anos, mestre de obras, natural de Colatina e residente em Vitória, ES, foi atendido no setor de emergência do hospital público próximo a sua residência com o quadro de dor abdominal intensa, intermitente e progressiva há 8 dias, maior em hipocôndrio direito e epigástrio, com irradiação para a região interescapular. O paciente relata febre, calafrios, hiporexia, náuseas e vômitos, e indica icterícia e colúria que apareceram há quatro dias. Nega alterações no trânsito intestinal.

Quanto à história patológica pregressa, apresenta hipertensão arterial e diabetes mellitus regularmente controladas. Desconhece alergias medicamentosas.

Ao exame físico, o paciente está em REG, algo desorientado e em estado confusional, febril (38,3ºC), hipo-hidratado (+/4), acianótico, ictérico (3+/4+), PA 85 x 60 mmHg, FC 70 bpm, FR 16 irpm, RCR 2T, BNF, MVUA sem RA, abdome globoso, peristáltico, timpânico, doloroso a palpação em hipocôndrio direito, Murphy negativo, descompressão dolorosa negativa.

Com a hipótese diagnóstica de colelitíase, coledocolítiase e/ou colangite, foram solicitados exames laboratoriais, ultrassonografia de abdome total e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica. Os resultados laboratoriais indicaram:

• Leucócitos 13.040;
• Neutrófilos 80%;
• Plaquetas 253.000;
• Bilirrubina Total 9,1;
• Bilirubina Direta 6,3;
• AST 45;
• ALT 75;
• FA 400;
• GGT 580;
• PCR 45.

Os exames radiológicos indicaram dilatação do colédoco (0,9 cm) com cálculos presentes.

Os patógenos abaixo são comumente descritos em quadros de colangite ascendente, exceto:

Dentre as condutas abaixo, qual não consiste em prioridade, no momento, como opção terapêutica para o paciente do caso clínico apresentado?