No dia 27 de março, J.R.P.S. do sexo masculino, 56 anos, branco, comerciante em rede de supermercado e natural e procedente de Vitória, ES, residente, com esposa e dois filhos, em Cachambi, no Rio de Janeiro, procurou Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com queixas de tosse seca e febre de 38-38,5 ºC há 2 dias, refratária aos antitérmicos em uso.

Paciente relata ter apresentado quadro prévio recente de resfriado leve com odinofagia e coriza há cinco dias. Relata se sentir cansaço aos médios esforços. Nega dispneia, nega esforço respiratório, nega sibilos. Nega viagens recentes, nega contato com sintomáticos respiratórios. Cita que a esposa apresenta um quadro atual semelhante a um resfriado comum. É hipertenso e diabético, relata ter artralgia crônica em grandes articulações, faz uso de losartana e metformina. Afirma ser tabagista há 20 anos, 01 maço/dia.

Ao exame físico, REG, LOTE, acianótico, descorado +/++++, PA = 150 x 85 mmHg, FC = 95 bpm, FR: 28 ipm, SO2% 93%, febril (38,2 ºC). O exame de aparelho respiratório revelou MVUA sem RA.

Devido à saturação periférica de oxigênio, o médico responsável decidiu monitorizar o paciente e solicitar radiografia de tórax e exames laboratoriais para investigação diagnóstica. Os exames solicitados indicaram:

1. Hemograma:
   • Hb: 13,2 mg/dl (VR:12-16);
   • Ht: 34,1% (VR: 35-45);
   • Leucócitos: 10.500 (VR: 4500-11000) sem alterações nos segmentos;
   • Plaquetas: 220.000 (VR:150.000 – 450.000);
2. PCR: 73;

A radiografia de tórax obtida está na figura abaixo:

O diagnóstico MENOS provável no quadro acima consiste em:

Durante a espera dos resultados e reavaliação médica, que demorou aproximadamente três horas, o paciente evoluiu com esforço respiratório, dispneia franca, PA 110 x 85, FC 102, FR 30, SO2 de 86% com gasometria arterial indicando pO2 de 40 mmHg.

Considerando o diagnóstico mais provável, qual a medida inicial mais indicada para esse paciente no momento?