Paciente de 3 meses com quadro de vômitos não biliosos após praticamente todas as mamadas. Mãe refere ainda que o lactente não ganha peso e o quadro piorou quando ela resolveu “engrossar o leite”. Ao exame físico lactente em regular estado geral, desidratado 2+/4+. Teste seus conhecimentos com o nosso quiz!
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1. Pergunta
Paciente sexo masculino, 3 meses, com quadro de vômitos não biliosos após praticamente todas as mamadas. Mãe refere ainda que o lactente não ganha peso e o quadro piorou quando ela resolveu “engrossar o leite”.
Ao exame físico lactente em regular estado geral, desidratado 2+/4+. Foram solicitados exame de imagem e laboratoriais.
Qual o primeiro exame de imagem a ser solicitado diante do quadro clínico apresentado?
Correto
Deve ser solicitada a ultrassonografia do abdome.
Incorreto
Deve ser solicitada a ultrassonografia do abdome.
Pergunta 2 de 2
2. Pergunta
Diante do relato de vômitos não biliosos, qual sua principal hipótese diagnóstica?
Correto
A estenose hipertrófica do piloro deve ser uma das causas a serem investigadas diante do relato de vômitos não biliosos no lactente jovem. Eles são não biliosos, pois a obstrução encontra-se acima do nível da papila duodenal.
A estenose hipertrófica do piloro é uma condição pediátrica cirúrgica, na qual ocorre estreitamento e alongamento do canal pilórico, devido uma hipertrofia da camada muscular. Isso gera um retardo do esvaziamento gástrico e a presença de vômitos não biliosos. Outro dado relevante na história clínica é a dificuldade de ganho de peso, levando a muitos pais “engrossarem” o leite (com farinhas de aveia, neston e outros, por exemplo) e isso na maioria das vezes, ocasiona uma piora dos vômitos, por dificultar mais ainda o esvaziamento gástrico pelo canal pilórico estreitado.
Deste modo a doença ocorre no período neonatal ou lactente jovem, podendo ser diagnosticada desde os primeiros dias de vida até o 3/ 4 mês de vida. No exame físico, a criança encontra-se faminta, podendo estar desidratada e algumas vezes, é possível a palpação do piloro hipertrofiado (oliva pilórica).
A ultrassonografia de abdome será sempre o primeiro exame de imagem a ser solicitado na criança com história de vômitos. Diante da suspeita clínica de estenose hipertrófica, o piloro deve ser avaliado e isso em geral, é realizado por radiologistas pediátricos experientes. O piloro em situações normais tem o comprimento do seu canal inferior a 12-14 mm e a espessura da camada muscular (faixa hipoecoica na parede pilórica) menor ou igual a 3mm.
Referências bibliográficas:
Sílvia Costa Dias, Sophie Swinson,Helena Torrão, Lígia Gonçalves,Svitlana Kurochka, Carlos Pina Vaz, and Vasco Mendes. Hypertrophic pyloric stenosis: tips and tricks for ultrasound diagnosis. Insights Imaging. 2012 Jun; 3(3): 247–250.
Hernanz-schulman M. Infantile hypertrophic pyloric stenosis. Radiology. 2003;227 (2): 319-31.
Incorreto
A estenose hipertrófica do piloro deve ser uma das causas a serem investigadas diante do relato de vômitos não biliosos no lactente jovem. Eles são não biliosos, pois a obstrução encontra-se acima do nível da papila duodenal.
A estenose hipertrófica do piloro é uma condição pediátrica cirúrgica, na qual ocorre estreitamento e alongamento do canal pilórico, devido uma hipertrofia da camada muscular. Isso gera um retardo do esvaziamento gástrico e a presença de vômitos não biliosos. Outro dado relevante na história clínica é a dificuldade de ganho de peso, levando a muitos pais “engrossarem” o leite (com farinhas de aveia, neston e outros, por exemplo) e isso na maioria das vezes, ocasiona uma piora dos vômitos, por dificultar mais ainda o esvaziamento gástrico pelo canal pilórico estreitado.
Deste modo a doença ocorre no período neonatal ou lactente jovem, podendo ser diagnosticada desde os primeiros dias de vida até o 3/ 4 mês de vida. No exame físico, a criança encontra-se faminta, podendo estar desidratada e algumas vezes, é possível a palpação do piloro hipertrofiado (oliva pilórica).
A ultrassonografia de abdome será sempre o primeiro exame de imagem a ser solicitado na criança com história de vômitos. Diante da suspeita clínica de estenose hipertrófica, o piloro deve ser avaliado e isso em geral, é realizado por radiologistas pediátricos experientes. O piloro em situações normais tem o comprimento do seu canal inferior a 12-14 mm e a espessura da camada muscular (faixa hipoecoica na parede pilórica) menor ou igual a 3mm.
Referências bibliográficas:
Sílvia Costa Dias, Sophie Swinson,Helena Torrão, Lígia Gonçalves,Svitlana Kurochka, Carlos Pina Vaz, and Vasco Mendes. Hypertrophic pyloric stenosis: tips and tricks for ultrasound diagnosis. Insights Imaging. 2012 Jun; 3(3): 247–250.
Hernanz-schulman M. Infantile hypertrophic pyloric stenosis. Radiology. 2003;227 (2): 319-31.
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Residência médica em Radiologia e diagnóstico por imagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Especialização em Radiologia Pediátrica em 2018. Médica radiologista pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Instituto Fernandes Figueira (IFF) e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).