Homem de 60 anos dá entrada na unidade hospitalar para realizar exames de rotina. Como tem hipertensão, foi aplicado um eletrocardiograma que apresentou os resultados mostrados na questão a seguir. Qual é a conduta necessária a ser tomada a partir do resultado do exame? Teste seus conhecimentos em nosso Quiz PEBMED.
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Quiz PEBMED
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1. Pergunta
Caso real de um paciente 60 anos, masculino, hipertenso, assintomático. Está na unidade de saúde para exame de rotina. Qual a conduta nesse caso:
Correto
Há nítida inversão de eletrodos entre o MMSS e entre V1 com V2.
Segundo a III DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA SOBRE ANÁLISE E EMISSÃO DE LAUDOS ELETROCARDIOGRÁFICOS:
Eletrodos dos membros superiores trocados entre si apresentam derivações D1 com ondas negativas e aVR com ondas positivas.
Troca de eletrodos precordiais leva a alteração da progressão normal da onda R de V1 a V6.
Tremores musculares podem interferir na linha de base, mimetizando alterações eletrocardiográficas como Fibrilação ou Flutter atrial no paciente parkinsoniano.
Frio, febre, tremor, soluços e agitação psicomotora são outras condições que produzem artefatos na linha de base.
A letra A fala de artefatos em D2 longo, mas isso não impediu a análise das outras 12 derivações, não necessitando repetição só por esse motivo.
A letra B chama atenção para o supra de ST, que deve ser devido a sobrecarga ventricular. De qualquer forma deve-se considerar outras variáveis do quadro clínico antes de definir essa conduta.
A letra D seria interessante da suspeita de dextrocardia. Porém na dextrocardia temos:
Onda P negativa em D1 e positiva em aVR; complexos QRS negativos em D1 e aVL e progressivamente menores de V1 a V6 (o que a diferencia da troca de eletrodos de membros superiores).
Segue ECG após correção do posicionamento de eletrodos:
Incorreto
Há nítida inversão de eletrodos entre o MMSS e entre V1 com V2.
Segundo a III DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA SOBRE ANÁLISE E EMISSÃO DE LAUDOS ELETROCARDIOGRÁFICOS:
Eletrodos dos membros superiores trocados entre si apresentam derivações D1 com ondas negativas e aVR com ondas positivas.
Troca de eletrodos precordiais leva a alteração da progressão normal da onda R de V1 a V6.
Tremores musculares podem interferir na linha de base, mimetizando alterações eletrocardiográficas como Fibrilação ou Flutter atrial no paciente parkinsoniano.
Frio, febre, tremor, soluços e agitação psicomotora são outras condições que produzem artefatos na linha de base.
A letra A fala de artefatos em D2 longo, mas isso não impediu a análise das outras 12 derivações, não necessitando repetição só por esse motivo.
A letra B chama atenção para o supra de ST, que deve ser devido a sobrecarga ventricular. De qualquer forma deve-se considerar outras variáveis do quadro clínico antes de definir essa conduta.
A letra D seria interessante da suspeita de dextrocardia. Porém na dextrocardia temos:
Onda P negativa em D1 e positiva em aVR; complexos QRS negativos em D1 e aVL e progressivamente menores de V1 a V6 (o que a diferencia da troca de eletrodos de membros superiores).
Segue ECG após correção do posicionamento de eletrodos:
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A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
Doutor em ciências pela UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Cardiologista Pós-graduado em Arritmia Clínica • Eletrofisiologia Clínica e Invasiva pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina • Titular Especialista em Cardiologia pela SBC (RQE 8449) • Titular Especialista em Eletrofisiologia Clínica e Invasiva pela SOBRAC (RQE 8450) • Titular Especialista em Marca-passo pelo DECA-SBCCV.
Sarah, muitas vezes é difícil diferenciar, principalmente quando se tem menos experiência. Deve-se considerar se o paciente preenche outros critérios para sobrecarga (strain, SAE, deflexão intrisecóide), a evolução do quadro clínico (se compatível com SCA) e do ECG (o supra de ST da isquemia aguda é sempre dinâmico), a localização do supra (se corresponde realmente a alguma parede específica ou se é difuso). E por aí vai…
Como diferencial o supra do IAM do supra da sobrecarga ventricular?
Sarah, muitas vezes é difícil diferenciar, principalmente quando se tem menos experiência. Deve-se considerar se o paciente preenche outros critérios para sobrecarga (strain, SAE, deflexão intrisecóide), a evolução do quadro clínico (se compatível com SCA) e do ECG (o supra de ST da isquemia aguda é sempre dinâmico), a localização do supra (se corresponde realmente a alguma parede específica ou se é difuso). E por aí vai…
Estou amando essa pagina ajuda muito. Parabens