Recém-nascido, dois dias de vida, com relato de queda da própria altura (queda da cama), realizou tomografia computadorizada de crânio. Quais os achados da imagem? Veja o quiz e teste seus conhecimentos!
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1. Pergunta
Recém-nascido, dois dias de vida, com relato de queda da própria altura (queda da cama), realizou tomografia computadorizada de crânio.
Qual a melhor descrição para os achados de imagem?
Correto
Trata-se da presença de hematoma epidural na região parietal direita (seta vermelha) e hematoma subgaleal na região frontoparietal esquerda (seta azul)
O hematoma epidural caracteriza-se pela presença de sangue entre o crânio e a dura-máter. Na tomografia temos uma imagem hiperatenuante e biconvexa. Em 90-95% dos casos têm origem arterial, em 90-95% dos casos apresentam fraturas de crânio associadas e em cerca de 90-95% dos casos são unilaterais. Deste modo, devemos ao ver uma imagem como esta, orientar o técnico a realização de janela óssea e a reconstrução tridimensional (3D), para avaliação de fratura.
Em geral, a causa mais comum do hematoma epidural é o trauma, na qual há laceração dos vasos pela fratura. O hematoma epidural de origem arterial é mais frequentemente encontrado próximo ao sulco da artéria meníngea média fraturado. Causas não traumáticas são mais raras e destacam-se: coagulopatia, trombólise, malformação vascular e outros.
Questões clínicas importantes estão relacionadas ao “intervalo lúcido” clássico (cerca de 50% dos pacientes) e ocorre devido a rápida expansão deste hematoma. O principal diagnóstico diferencial é com o hematoma subdural que se apresenta como uma imagem em crescente.
O hematoma subgaleal trata-se somente de aumento das partes moles externas a calota craniana, sem repercussões clínicas na maioria dos casos. Como dito acima, diante de hematoma epidural, sempre buscar por fraturas. No nosso caso, o paciente apresentava duas linhas de fraturas na reconstrução tridimensional (asteriscos).
Referências bibliográficas:
- Shen J et al: Surgery for contralateral acute epidural hematoma following acute subdural hematoma evacuation: five new cases and a short literature review. Acta Neurochir (Wien). 155(2): 335-41, 2013.
- Caricato A, Mignani V, Bocci MG, Pennisi MA, Sandroni C, Tersali A, et al. Usefulness of transcranial echography in patients with decompressive craniectomy: a comparison with computed tomography scan. Crit Care Med. 2012;40(6):1745-52.
- De Souza M et al. Nonoperative management of epidural hematomas and subdural hematomas: is it safe in lesions measuring one centimeter or less? J Traum. 63(2): 370-2, 2007.
Incorreto
Trata-se da presença de hematoma epidural na região parietal direita (seta vermelha) e hematoma subgaleal na região frontoparietal esquerda (seta azul)
O hematoma epidural caracteriza-se pela presença de sangue entre o crânio e a dura-máter. Na tomografia temos uma imagem hiperatenuante e biconvexa. Em 90-95% dos casos têm origem arterial, em 90-95% dos casos apresentam fraturas de crânio associadas e em cerca de 90-95% dos casos são unilaterais. Deste modo, devemos ao ver uma imagem como esta, orientar o técnico a realização de janela óssea e a reconstrução tridimensional (3D), para avaliação de fratura.
Em geral, a causa mais comum do hematoma epidural é o trauma, na qual há laceração dos vasos pela fratura. O hematoma epidural de origem arterial é mais frequentemente encontrado próximo ao sulco da artéria meníngea média fraturado. Causas não traumáticas são mais raras e destacam-se: coagulopatia, trombólise, malformação vascular e outros.
Questões clínicas importantes estão relacionadas ao “intervalo lúcido” clássico (cerca de 50% dos pacientes) e ocorre devido a rápida expansão deste hematoma. O principal diagnóstico diferencial é com o hematoma subdural que se apresenta como uma imagem em crescente.
O hematoma subgaleal trata-se somente de aumento das partes moles externas a calota craniana, sem repercussões clínicas na maioria dos casos. Como dito acima, diante de hematoma epidural, sempre buscar por fraturas. No nosso caso, o paciente apresentava duas linhas de fraturas na reconstrução tridimensional (asteriscos).
Referências bibliográficas:
- Shen J et al: Surgery for contralateral acute epidural hematoma following acute subdural hematoma evacuation: five new cases and a short literature review. Acta Neurochir (Wien). 155(2): 335-41, 2013.
- Caricato A, Mignani V, Bocci MG, Pennisi MA, Sandroni C, Tersali A, et al. Usefulness of transcranial echography in patients with decompressive craniectomy: a comparison with computed tomography scan. Crit Care Med. 2012;40(6):1745-52.
- De Souza M et al. Nonoperative management of epidural hematomas and subdural hematomas: is it safe in lesions measuring one centimeter or less? J Traum. 63(2): 370-2, 2007.
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Dr. Ailton