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Segundo uma nova recomendação da ANVISA, indivíduos soronegativos (sem exposição prévia ao vírus) não devem receber a vacina Dengvaxia® contra a dengue. A nota foi publicada recentemente pela Agência, baseada em informações ainda não conclusivas que apontam um risco aumentado de casos graves da doença nessa população devido à administração da vacina.
A vacina Dengvaxia® foi a primeira registrada no Brasil para a prevenção da dengue causada pelos sorotipos 1, 2, 3 e 4, em indivíduos de 9 a 45 anos que moram em áreas endêmicas. Desde sua liberação, pesquisadores têm monitorado os resultados e conduzido ensaios clínicos para avaliação da relação risco-benefício em cada subpopulação (soropositivos e soronegativos).
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Em relatório apresentado em novembro deste ano para a Anvisa, a eficácia da vacina foi confirmada para pacientes soropositivos, mas em indivíduos previamente soronegativos, depois de 30 meses após a 1ª dose da vacina, foi relatado um aumento do risco de exacerbação da doença, com aumento de casos graves de dengue e hospitalização. Esse risco é maior do que nos soronegativos que não receberam a vacina.
A Anvisa alerta que esses dados são preliminares e ainda inconclusivos e devem ser confirmados conforme a continuidade dos estudo em andamento. Mas, em nota, afirma:
“Neste momento, e até que os dados sejam avaliados, a Anvisa recomenda que a vacina Dengvaxia® não seja administrada em indivíduos soronegativos, ou seja, sem exposição prévia ao vírus da dengue”.
Veja a versão completa da nota oficial nesse link.
*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED
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