R.G. L.S., sexo feminino, 21 anos, estudante, natural de Belém-PA e residente em São Paulo capital há 5 anos, apresenta o longo histórico clínico de tosse crônica produtiva desde os 6 anos de idade, com infecções pulmonares recorrentes por bacilos Gram-negativos não fermentadores (relatórios de tratamentos trazido pelo utente na consulta) devido ao diagnóstico de fibrose cística.

A paciente procurou hoje o atendimento no serviço ambulatorial de Clínica Médica do hospital público próximo a sua residência devido a dor abdominal em quadrante superior direito que se iniciou há aproximadamente 18 horas, de caráter agudo, em pontada, com irradiação para o dorso, associada com náuseas, vômitos (2 episódios) e esteatorreia.

Ao exame físico, a paciente se apresenta LOTE, REG, febril (38,0°C), hidratada, corada, anictérica e acianótica, PA 120 x 70 mmHg, FC 100 bpm, FR 22 irpm, ACV sem alterações, AR com MVUA com estertores crepitantes disseminados nos dois hemitórax, dor à palpação profunda em quadrante superior direito abdominal. Foram solicitados radiografia de tórax e exames laboratoriais. A radiografia de tórax indicou bronquiectasias bilaterais, e os exames laboratoriais: Leucócitos 15.400 mm3 com neutrofilia, amilase 650 UI/L e lipase 540 UI/L, PCR 65, glicemia de 255 mg/dL.

Os patógenos abaixo são comumente descritos em infecções pulmonares em pacientes com Fibrose Cística, exceto:

Foi confirmado o quadro de pancreatite leve, e após 24 horas observou-se a redução da dor abdominal e de marcadores inflamatórios, foi reiniciada a dieta oral livre hoje.

Dentre as condutas abaixo, qual não consiste em prioridade como opção terapêutica na prescrição para a paciente do caso clínico apresentado?