ACP 2023: Uso de opioides para alívio da dispneia

A dose necessária de opioides para alívio da dispneia é bem menor que aquela analgésica. Veja mais no Portal PEBMED.

Na aula sobre abordagem ao paciente com dispneia, um dos aspectos de destaque foi o uso de opioide no tratamento desta condição. Um ensaio clínico de 2022 em pacientes com dispneia crônica por DPOC não mostrou benefício do uso regular de morfina de ação prolongada. Por outro lado, há evidências que o uso SOS de opioides de curta ação pode ser benéfico, seja no cenário agudo quanto no crônico.  

A dose necessária para alívio da dispneia é bem menor que aquela analgésica. Contudo, há controvérsia no impacto do uso de opioides sobre a mortalidade. Estudos com doses menores não mostram aumento de mortalidade com doses diárias de até 30 mg em equivalente à morfina, mas em outros cenários e com doses maiores, como no edema agudo de causa cardíaca, pode haver aumento de mortalidade. A recomendação de “dose segura” é algo em torno 2,5-5,0 mg, oral ou parenteral, para alívio da dispneia. 

Sobre os efeitos colaterais, a sedação e a náusea costumam ter tolerância à medida que se repete o uso; metoclopramida é eficaz para a náusea. Por outro lado, a constipação pode ser um problema persistente; medicações que levam à maior contratilidade, como bisacodil e Senna, são mais eficazes do que óleo mineral.

Confira aqui a cobertura completa do ACP 2023!

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