Quer acessar esse e outros conteúdos na íntegra?
Cadastrar GrátisJá tem cadastro? Faça seu login
Faça seu login ou cadastre-se gratuitamente para ter acesso ilimitado a todos os artigos, casos clínicos e ferramentas do Portal PEBMED
Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos.
A miocardite aguda comumente se apresenta como taquicardia, palpitações, dor precordial e/ou dispneia. As arritmias são uma complicação relativamente comum, sendo a maioria delas benigna. Mas quando suspeitar e como manejar o paciente com arritmias potencialmente fatais? Um artigo de revisão recente irá nos ajudar nessas questões.
Palpitações e, principalmente, síncope, são os dois sintomas de alerta. No exame físico, não há marcadores patognomônicos. E, dentre os exames complementares, a troponina até marca um risco de miocardite, mas não há relação entre seus valores e o risco de arritmias. O mesmo vale para o BNP. Já o ECG é capaz de identificar arritmias, mas é a ressonância magnética o principal parâmetro: a presença de fibrose e/ou disfunção ventricular são os dois principais parâmetros prognósticos para a ocorrência de arritmias.
Em pacientes com arritmias ventriculares frequentes, a biópsia endomiocárdica pode ser indicada, pois devemos pesquisar etiologias relacionadas ao maior risco arritmogênico:
- Miocardite células gigantes;
- Chagas;
- Sarcoidose;
- HIV.
O tratamento das arritmias é o mesmo de outras cardiopatias. Inclusive, no paciente que evolui para miocardiopatia dilatada crônica, há indicação de CDI se houver FV/TV.
Como a miocardite, em geral, acomete jovens, é importante lembrar da necessidade de repouso de esportes de alto rendimento por até 3 a 6 meses, de preferência com reavaliação cardiológica antes do reinício das atividades.
Autor:
Editor-chefe médico da PEBMED ⦁ Pós-doutorando em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) ⦁ Doutor em Medicina pela UERJ ⦁ Cardiologista do Niterói D’Or ⦁ Professor de Clínica Médica da Universidade Federal Fluminense (UFF)
Referências: