A artrose de punho é altamente incapacitante por gerar dor impedindo que os pacientes realizem suas atividades do dia a dia com conforto. Seu tratamento pode ser realizado com neurectomia (menos utilizada), artroplastia ou artrodese do punho. As artrodeses de punho geralmente têm um resultado mais uniforme. Entretanto, também estão sujeitas a complicações, como pseudoartrose, sinovite de extensores e falha do implante.
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Os materiais mais antigos estavam muito sujeitos à necessidade de remoção do implante devido ao alto perfil, além de ter problemas na consolidação na articulação CMC do terceiro raio. Recentemente a fabricante Medartis produziu uma placa com baixo perfil que não compreende a articulação CMC para artrodese de punho, levando a uma vantagem teórica de melhor arco de movimento e menos complicações.
O estudo
Foi publicado recentemente na revista “HAND” um estudo com o objetivo de determinar a longo prazo os resultados clínicos, radiológicos e de satisfação dos pacientes após serem operados utilizando a placa de artrodese de punho da Medartis sem fusão da articulação CMC (curta).
O estudo identificou retrospectivamente 23 artrodeses de punho usando a placa curta da Medartis para artrodese de punho e avaliou os resultados de 18 fusões unilaterais e 1 fusão bilateral do punho em um hospital australiano. O grupo de estudo consistia em 12 homens e 5 mulheres com idade média de 56 anos (intervalo: 29- 82 anos) com seguimento médio de 17 meses.
No momento do acompanhamento, todos os punhos dos pacientes haviam se fundido sem complicações pós-cirúrgicas. A força de preensão final na mão operada foi de 28,2 kg/cm², o que representou 87% da do lado contralateral. O escore médio do Quick-DASH no acompanhamento foi de 23,9, com todos os pacientes retornando às atividades da vida diária e ao trabalho. Os pacientes relataram dor mínima (1,3/10), e quase todos (17/18) satisfeitos com o resultado da cirurgia e descrevendo que recomendariam esse procedimento.
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Conclusão
O estudo demonstrou bons resultados de uma placa de última geração e baixíssimo perfil. Ensaios clínicos randomizados comparando resultados das placas longas (que abrangem fusão da CMC ) e curtas são necessários para avaliar se há superioridade de uma técnica sobre a outra.
19 mar. 2024 
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